A estudante Maria Eduarda de Oliveira Quintanilha, 16 anos, a Duda, recebeu o diagnóstico de mononucleose, também conhecida como a ‘Doença do Beijo’, antes de morrer na última segunda-feira (12), em São José dos Campos. A morte dela comoveu a cidade.
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De acordo com familiares, ela queixou-se de dores nas costas e no pescoço e foi internada em um hospital particular de São José. Na unidade, os médicos identificaram que a vesícula e o fígado estavam inchados.
Ela recebeu o diagnóstico de mononucleose, infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida pela saliva (por isso a referência ao beijo), além de objetos contaminados e por transfusão de sangue. A doença normalmente é assintomática e acomete pessoas entre 15 e 25 anos.
No hospital, após o diagnóstico, a médica que atendeu Duda suspeitou de que ela pudesse ter alguma bactéria muito resistente e que fosse anterior ao vírus, e que acabou agravando seu quadro clínico e levando à morte, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
A morte prematura da estudante levou centenas de pessoas a publicarem mensagens e comentários nas redes sociais sobre a jovem de São José, cujo corpo foi velado e enterrado no Cemitério Parque das Flores, na tarde desta terça-feira (13).
“Mesmo sabendo que a vida um dia acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém. Guardaremos em nossos corações a sua alegria de viver”, diz postagem da escola estadual Francisco Pereira da Silva, de São José, onde Duda estudava.
“Ela era muito querida, uma menina incrível, carinhosa, fazia amizade muito fácil, muito comunicativa e todo mundo gostava dela”, disse uma tia da estudante. “Menina apaixonante e apaixonada pela vida. Nunca a vimos reclamando de nada. Se adequava à vida perfeitamente”.
Segundo a tia, Duda morreu em um momento especial da vida, após a celebração dos seus 15 anos e de uma viagem à Disneylândia com a família, além da descoberta do amor com um novo namorado. Ela faria 17 anos em outubro.
“É assim que eu quero lembrar de você. Alegre, brincalhona, carinhosa, amiga de todos e que conseguia animar a sala toda. Meu anjo vou sentir saudades”, escreveu uma professora.
“Falei com ela algumas vezes, ela era muito engraçada e extrovertida. Que Deus a tenha, vá em paz Madu”, disse Julia Silva.
“Minha amorinha, obrigada por tanto. Descansa, sua dor passou. A madrinha te ama tanto. Pra sempre! Descansa em paz minha princesa”, afirmou uma tia da estudante.
“Amigos, orem pela nossa família. Dudinha partiu. Deus nos permitiu viver 16 anos de amor. Que Ele nos conforte agora.”