Cansados da presença de um prostíbulo na vizinhança, e com medo de frequentadores violentos, moradores do Jardim Portugal, em São José dos Campos, decidiram colocar placas diferenciando as casas da casa de prostituição. Vários imóveis têm nos portões placas de estacionamento e grifado ‘ambiente familiar’. “Tem vizinhos que tiveram que fazer muro alto porque elas ficam peladas na varanda. Você não tem saúde, não tem sossego, um filho que não pode usar uma quadra. Um monte de cara estranho que fica em frente a casa. É isso que a gente passa aqui. É tudo muito difícil”, afirma a moradora que pediu anonimato.
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A casa de prostituição continua funcionando 40 dias após uma operação da Polícia Civil que levou garotas de programa para o 7º Distrito Policial. Investigadores constataram que na casa havia consumo do drogas e funcionava com ponto de venda de sexo. A casa fica em frente a praça José Benedito Monteiro, poucos metros de uma igreja.
Sem solução alguma, os moradores nos últimos meses criaram um grupo no WhatsApp que conta com mais de 300 integrantes. O local virou ponto de reclamações constantes de todos. “A Polícia conseguiu constatar que o local facilita a prostituição. Tem droga, bebida, por aí vai”, disse a moradora. A Polícia Militar também tem feito o trabalho de patrulha no local. “Eles já levaram inúmeras motos, carros, depois deles perturbarem”, disse a moradora.
Câmeras de segurança da vizinhança flagram quase todos os dias a presença de homens nas redondezas da casa. Em um dos vídeos é possível ver um homem, após as 2h da manhã chamando pelas garotas.