Trabalhadores da GM (General Motors) realizam nesta segunda-feira (29), em São José dos Campos, uma assembleia no complexo industrial para definir quais serão os próximos passos da paralisação. Na última sexta, a produção foi interrompida por duas horas.
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A paralisação foi uma resposta à demissão de cerca de 50 funcionários pela empresa.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, aproximadamente 50 veículos deixaram de ser produzidos durante o período de paralisação. A mobilização foi uma reação imediata às demissões, que ocorreram sem justificativa, segundo o sindicato.
Renato Almeida, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, funcionário da GM e advogado, destacou a importância da participação dos trabalhadores na assembleia para debater as estratégias de reversão das demissões e discutir a estabilidade no emprego, além das condições de trabalho dentro da fábrica.
“Na segunda-feira nós convocamos toda a população do complexo industrial da GM para estar participando dessa assembleia porque nós queremos uma reunião de emergência com a empresa para discutir a reversão dessas demissões, para discutir estabilidade no emprego, para discutir inclusive condições de trabalho dentro da fábrica, porque está faltando mão de obra, então não tem o porquê da empresa fazer esse processo de demissão. É isso aí, manter o espírito de mobilização para a gente sair vitorioso desse processo de luta que vai se iniciar a partir de agora na fábrica.”
Durante a entrevista, Renato Almeida enfatizou que a empresa passa por um bom momento financeiro, o que torna as demissões injustificáveis. Ele ressaltou a necessidade de manter o espírito de mobilização entre os trabalhadores para alcançar a vitória na luta pela manutenção dos empregos e melhores condições de trabalho na fábrica.
“A empresa vive um bom momento, saiu recentemente agora em vários sites que a GM vive um bom momento financeiramente e não tem o porquê de estar demitindo trabalhadores, finalizou Renato.