Os trabalhadores do laboratório da Revap aprovaram, na manhã desta testa terça-feira (2), por unanimidade, em assembleia realizada na porta da refinaria, a paralisação das atividades.
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A mobilização, que também inclui o efetivo próprio do laboratório, ocorre em solidariedade aos colegas da empresa Green Brasil Consultoria e Assessoria Ambiental, que, segundo o Sindicato dos Petroleiros de São José, “vêm sofrendo forte retaliação e exigir a reintegração de duas funcionárias que foram demitidas de forma arbitrária pela empresa”.
“Demissões que ocorreram com o claro objetivo de barrar a organização dos trabalhadores que lutam pelo direito da escolha da representação sindical e por um acordo coletivo negociado”, disse o sindicato.
A entidade informou que, na segunda-feira (1º), a empresa encaminhou carta aos trabalhadores com “teor intimidatório”, em que “classifica a movimentação dos trabalhadores como leviana, ilegal, arbitrária e ilegítima, para trazer instabilidade animosidade ao ambiente laboral”.
O sindicato quer a intervenção da Petrobras no caso e que as demissões sejam revertidas, além de a empresa garantir “estabilidade para todos os trabalhadores que participam da mobilização”.
“Os trabalhadores estão dispostos a brigar pelos seus direitos. E essa é uma reivindicação mais do que legítima. A mobilização vai continuar até que a empresa abra negociação com o sindicato. Com direitos trabalhistas não se brinca”, disse o presidente do Sindipetro, Rafael Prado.
Procuradas pela reportagem, a Petrobras disse que, no desenvolvimento de suas atividades, "realiza a contratação de empresas prestadoras de serviços e não interfere nas relações entre as empresas contratadas, seus trabalhadores e sindicatos. A companhia reforça que todos seus contratos de serviço estão em conformidade com a legislação vigente. A refinaria segue operando normalmente".
Também procurada, a Green Brasil ainda não comentou. O espaço segue aberto.