23 de dezembro de 2025
ENTREVISTA

VÍDEO: Após crime, Centro Pop sairá da rodoviária, diz Anderson

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 16 min
Repórter Especial
OVALE
Anderson Farias na redação de OVALE

A região ao entorno da Rodoviária Nova de São José dos Campos terá a segurança reforçada com a instalação de unidades da Polícia Civil, como uma inédita Delegacia de Desaparecidos, segundo informou o prefeito Anderson Farias (PSD), em entrevista exclusiva a OVALE.

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O reforço vai acontecer após a morte brutal de um homem espancado dentro do terminal rodoviário, na madrugada de 18 de maio. Os dois suspeitos de terem cometido o crime foram presos. Medidas para aumentar a segurança na rodoviária também foram tomadas.

Segundo Anderson, o Centro Pop (Serviço de Abordagem Social e Centro de Atendimento ao Migrante) que fica ao lado do terminal será transferido para outro endereço e o espaço deve ganhar novas unidades da Polícia Civil.

“Lá seria uma delegacia do Jardim Paulista [2º DP] que íamos transferir, mas hoje nós já tomamos a decisão com a Polícia Civil de termos uma delegacia que é de busca e de mandados de prisão, uma Delegacia de Capturas. E também uma Delegacia de Desaparecidos, que vai ser uma novidade no estado de São Paulo”, disse Anderson.Veja a entrevista completa aqui.

Na entrevista, Anderson também falou da segurança pública na cidade, da queda do número de homicídios, da integração, uso de tecnologia para prevenir o crime e da política para acolhimento e tratamento de pessoas em situação de rua.

O prefeito defendeu a internação compulsória como medida para atender pessoas em situação de rua que sejam dependentes químicos.

Confira os principais trechos da entrevista.

Como está a situação da Rodoviária Nova depois do crime? Já foram efetivamente feitas ações no local?  Há previsão de quando esse quadro vai ser melhor após esse crime?

É um crime totalmente voltado com uma questão de discussão com relação ao tráfico de droga, ao uso de drogas. Os dois criminosos foram presos, um em menos de 24 horas e o segundo em 72 horas. Um já estava fora de São José dos Campos. A Polícia Civil agiu rápido. Nossas câmeras agem rápido para que a gente possa solucionar os problemas.

A gente agora precisa pensar em câmeras que a gente consiga agir para poder fazer a prevenção, trabalhar na preventiva com tecnologia. Isso é outra discussão que nós estamos fazendo nesse momento. Lá [na rodoviária] a gente reforçou com câmeras e também com a nossa guarda. Lá temos o Centro Pop, que é um Centro de Atendimento porque a rodoviária é uma porta de entrada. Então, a gente tem ali o nosso Centro Pop, que é referência para atendimento de pessoas que estão precisando de ajuda. Mas eu já tinha tomado a decisão de tirar aquele centro de lá antes mesmo de ter acontecido esse crime. Já era uma decisão de tirar e transformar aquele espaço com a Polícia Civil em uma parceria.

O que será instalado no local?

Lá seria uma delegacia do Jardim Paulista [2º DP] que íamos transferir, mas hoje nós já tomamos a decisão com a Polícia Civil de termos uma delegacia que é de busca e de mandados de prisão, uma Delegacia de Capturas. E também uma Delegacia de Desaparecidos, que vai ser uma novidade no estado de São Paulo. Isso já está conversado com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, com o secretário [Guilherme] Derrite, com os delegados Márcio [Ramalho, seccional de São José] e o Múcio Mattos [chefe do Deinter-1], que é o responsável. Eles já conversaram, temos o projeto e a gente deve fazer isso agora em julho.

E o Centro Pop?

O Centro Pop, na verdade, nós estamos tirando de lá. Quando se tem essa aglomeração de pessoas lá, é exatamente por pessoas que vão lá tentar ajudar essas pessoas, levar uma sopa, um cobertor, comida, café, eles ficam lá esperando essas pessoas que vão ajudar na maior boa vontade. E nós fazemos um trabalho com as entidades, com as igrejas.

Eu pessoalmente conversei com as igrejas evangélicas, igrejas católicas, antes de começar a nossa campanha de ‘Não Dê Esmola’, até para que todos entendessem qual era o nosso intuito. Não dar esmola não é não ajude as pessoas. É assim: precisamos ajudar essas pessoas, mas não é dando esmola. É tendo outra ação que a gente tem que fazer. E aí precisamos nos unir, todos nós precisamos nos unir, as entidades que trabalham dessa forma, as igrejas que fazem um trabalho de acolhimento, as igrejas católicas, as evangélicas. Então tem um processo que precisa de todos trabalharem juntos.

Mas lá na rodoviária, naquele ponto, é muito difícil de termos um controle. Há 15 dias tínhamos um trailer lá dando banho nas pessoas. Então, não está ajudando. Está fazendo com que essas pessoas continuem na rua. O que a gente quer é que essas pessoas tenham vida, tenham dignidade. A gente tem como oferecer e dar esta oportunidade para as pessoas. Esse é um processo muito de convencimento, mas nós já fizemos algumas ações na rodoviária. Seja com câmeras ou com policiamento, e vamos fazer agora em breve, nos próximos dias, toda essa mudança de fechamento do Centro Pop naquele local. Nós vamos transferir o Centro Pop e lá será uma unidade da Polícia Civil.

A segurança pública é área prioritária. São José dos Campos, mesmo estando na região mais violenta de São Paulo, tem registrado queda nos índices criminais ao longo dos anos. No entanto, uma coisa é a segurança e outra é a sensação de segurança. Levantamento feito por OVALE, no primeiro trimestre, mostrou que 53,75% dos joseenses se sentem seguros andando nas ruas da cidade, enquanto 40,75% se sentem inseguros. Entre as mulheres, 51,66% dizem não se sentir seguras. Paralelamente a isso, há críticas quanto ao aumento no número de pontos de uso de drogas e aumento da população de rua. O que pode ser feito para ampliar a sensação de segurança?

Uma mulher na rua andando à noite, quando ela passa por uma pessoa que está em situação de rua, é uma sensação de insegurança para ela. Um homem já se sente inseguro, imagina uma mulher sozinha.

Na segurança pública temos uma mudança que fizemos. São José é a cidade mais segura do estado de São Paulo. Estamos na região mais violenta do estado e a maior cidade é a mais segura. Parece um contrassenso se você começa a analisar. Mas tem outra avaliação possível. E só foi possível fazer tudo isso porque existe a ‘São José Unida’, houve uma integração, todos trabalham juntos: Polícia Militar. Polícia Civil, Guarda Municipal, que são os que estão mais defronte, polícias rodoviárias federais e estaduais, Polícia Federal, a Interpol, agentes de trânsito, fiscalização de posturas do município também trabalhando, a parte de urbanismo trabalhando junto, porque isso também faz parte da questão de segurança.

Qual a cidade que você quer no futuro? Como que vai ser o loteamento? É com viela ou rua sem saída, como é que se conecta um bairro com outro, iluminação, praças, áreas institucionais, áreas públicas, quer dizer tudo isso faz parte de um conjunto de que você tenha não só a sensação de segurança, mas que você passa a ter segurança de fato. Isso reflete diretamente na qualidade de vida.

Isso foi feito em 2017, quando criamos a ‘São José Unida’, e de lá para cá fazendo todo esse trabalho, seja de câmeras com inteligência, tecnologia com inteligência, reconhecimento facial. Só no ano passado, 276 pessoas foram presas pelo alerta das câmeras. Pessoas que deviam à justiça, por vários tipos de crime, que foram retiradas da rua para poder pagar a sua pena. Então, câmeras com reconhecimento facial, leitores de placa, a gente lê 3 milhões de placas por dia. Não temos tudo isso de carro, mas são os carros que passam várias vezes pelos portais, são mais de 350 portais.

Como é feito esse monitoramento?

Todas as regiões, áreas e entradas e saídas da cidade são possíveis de monitorar, tudo isso fica arquivado, essas informações das câmeras com sensores de presença e sensor de movimento. Então a gente tem uma tecnologia. E os agentes de segurança trabalham com todas essas informações.

Um sistema que você digita no seu próprio sistema de segurança integrado, por exemplo, [as palavras] bicicleta e boné preto, e vai aparecer todo mundo com uma bicicleta e com boné preto que passou em algum momento por uma câmera de São José dos Campos. Serão milhares de imagens. Quero esta imagem, quero o horário do crime. Até para a investigação.

A Polícia Civil fechou o ano de 2023 com 92% dos casos solucionados de crimes em São José dos Campos. A média no Brasil é de 35%. É usar a tecnologia. Até para os processos judiciais das prisões tem valor, seja pela imagem, pela qualidade da imagem, além do traçado que você pode fazer ou da pessoa a pé ou de carro. Tudo isso também se usa através do processo judicial. São resultados positivos e isso vai trazendo uma sensação de segurança.

Quais outras medidas foram tomadas?

Iluminação de LED na cidade. Nós fizemos toda a troca de iluminação da cidade, de todo o nosso parque de iluminação urbana. Estamos trocando agora das praças que são iluminações brancas. Agora estamos trocando por LED praças, vielas, nossos espaços esportivos. Até o final do ano a gente conclui 100%. Tudo isso traz mais luminosidade, deixa mais claro, mas só isso não basta. As pessoas têm que estar nas ruas e ocupar os espaços, para que realmente a gente possa ter um ambiente seguro, seja pelo comércio, pelos ambientes de espaços públicos, praças, nossos poliesportivos, nossos centros comunitários, também as nossas quadras de esportes, que elas sejam utilizadas.

E a ação rápida e integrada das forças de segurança. Que as pessoas possam ter não só a presença, mas saber que ela está sendo monitorada. Se você perguntar, todo mundo queria um policial na sua rua, para ela se sentir mais segura. Isso é impossível fazer, mas ela saber que existe um sistema, que existe os agentes e policiais, as forças de segurança, todas elas conectadas e integradas, ela tem já essa sensação de segurança.

Nesse contexto, como lidar com a questão das pessoas em situação de rua?

Hoje nós temos outro problema. Um fenômeno que vem acontecendo no mundo, no Brasil e em São José não é diferente, que são as pessoas em situação de rua. Sempre digo que não temos moradores de rua, que perderam sua casa, perderam seu emprego, a sua casa e estão com os seus filhos e esposa na rua. Casos assim a gente consegue acolher rapidamente e essa pessoa não fica mais do que 24 horas na rua. Temos estrutura para atender e acolher essas pessoas.

Mas temos pessoas hoje que querem estar em situação de rua. São dependentes químicos, na sua grande maioria, de álcool ou droga. A droga hoje está muito mais forte, e aí mais agressivos eles ficam.

Quando não estão sob efeito da droga também são mais agressivos para poder conseguir e adquirir a droga. Aí você tem a questão do furto no Brasil. Eles cometem furto. E furto no Brasil, na nossa legislação, não tem pena. Não digo nem pela prisão, mas você não tem nenhuma pena de pelo menos ter que pagar algo, prestar um serviço. Não vai preso e eles sabem disso.

A polícia faz o papel dela: prende, prende, prende. Tem cidadão que é preso três vezes na semana em flagrante dentro de comércio, mas ele é solto, assim é a legislação e não é nem o judiciário. Eu estou falando da legislação. O judiciário nesse caso tem que cumprir a legislação, tem que soltar. Então não fica preso, mas a polícia faz o papel dela.

Essa situação de moradores em situação de rua que são dependentes é um problema de saúde pública. Esse tratamento o país não autoriza, a nossa legislação não autoriza uma internação compulsória. Nós temos mães que pedem para internar filhos. Você não pode levar e não pode pôr a mão, a não ser que ele queira. Então tem uma política que a gente precisa rediscutir essa situação.

O sr. é favorável à internação compulsória?

Eu sou favorável à internação. Se a gente pegar o histórico, vamos pegar desde o Frei Hans, aqui próximo de nós, com os resultados que teve, e são positivos, de fato consegue se recuperar. Mas também temos aqui clínicas nossas, que contratamos. Tudo isso tem uma força de vontade da própria pessoa. Nós temos um apoio quando a gente tem essa oportunidade de levar uma pessoa para a internação, a nossa equipe social faz contato com a família, tenta reconectar, reconstrói os laços familiares. Tem psicólogo, assistente social, a equipe médica para atender, qualificação de mão de obra para a gente poder reinserir no mercado de trabalho, para devolver a dignidade.

Ele tem todo o atendimento, por isso a nossa campanha desde o ano passado de não dê esmola, dê dignidade. Se a gente der esmolas, e não falo só o recurso financeiro, mas o alimento. As pessoas não vão passar fome, porque elas têm aonde ir. O poder público tem estrutura. Temos 17 abrigos adequados para qualquer um de nós passarmos um período que for lá necessário, com o chuveiro, com material higiênico pessoal, com roupa de cama, com alimentação. Pode levar gato, cachorro, bezerro, cavalo, o que você tiver de bicho de estimação. Temos abrigos específicos para homens, mulheres, jovens, para LGBTQIA+, casais, quer dizer, temos estrutura para atender a todos.

Mas é um trabalho que não é tão simples assim essas abordagens, porque tem a questão da dependência. E quando a gente tem a questão da esmola, a gente afasta não só do poder público, mas afasta das igrejas, que também fazem um trabalho de acolhimento, das entidades, que também fazem um trabalho de acolhimento. Então as pessoas que fazem com a maior boa vontade de querer ajudá-la, de levar uma sopa à noite, podia ajudar convencendo essa pessoa a ir para o abrigo naquela noite, e vamos dar essa sopa para ele lá no abrigo, até para ele conhecer o abrigo. O abrigo não é uma internação, é para ele poder passar uma noite, vai ser bem cuidado, mas tem regras, tem a questão das regras que não querem.

E a gente tem um combate com relação ao tráfico de drogas, seja por locais que a gente hoje tem até ação conjunta que faz até demolição de alguns imóveis que concentram muito dessas pessoas.

Sobre isso hoje, como é feito esse trabalho para demolição e identificação dos pontos?

A gente faz a identificação de todos esses pontos. Na Rui Barbosa, por exemplo, a gente identificou uma casa que tinha muita movimentação e a casa já não tinha mais proprietário, não tinha herdeiro, já tinha dívida com o município, então há toda uma investigação. A Polícia Civil também faz a investigação da questão do que entra e sai, quem são as pessoas e aí na justiça a gente consegue [a demolição], se expede lá um mandado para que possa fazer e adentrar no imóvel.

Na Rui Barbosa havia uma casa com 56 pessoas, 16 saíram presas e 14 estão presas agora há mais de um ano. Uma fábrica de cartaz tinha lá dentro com mais de 200 cartazes: estou passando fome, me ajuda, precisando de emprego. E todos eram usuários [de drogas]. Fizemos a demolição, a retirada e acolhimento para todos. 95% não quis o acolhimento. Então isso também é um processo que tira desse ambiente e põe na rua, mas na rua também a gente continua com a nossa acolhimento.

Agora recentemente tinha um comércio abandonado lá na Vila Maria, numa antiga padaria e lá se encontravam mais de 40 pessoas usando [drogas]. E aí você tem no meio as pessoas que são dependentes, os que se aproveitam que são os traficantes para vender e os que se aproveitam para cometer crimes, ou seja, para furto, para roubo, às vezes na rua. Aí intimida o cidadão comum que está ali transitando, está chegando do seu trabalho ou está indo estudar ou indo para a faculdade, ou saindo de madrugada, para ir para escola.

Então tem um trabalho forte de todas as forças de segurança e também das nossas equipes sociais. Nossas equipes sociais trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana, o número 156 e 153 funcionam com a nossa guarda e com o nosso apoio social. São pessoas totalmente capacitadas para a gente abordar. Mas não é fácil. As pessoas às vezes acham que é só uma abordagem e a gente consegue tirar.

E a nossa cidade tem uma característica. Pela Rodovia. Presidente Dutra passa por mês pelo menos 300 pessoas em situação de rua, andarilhos. Boa parte deles para em São José dos Campos. O nosso Terminal Rodoviário é uma porta de entrada. E se pegar na entrada da cidade, a Avenida Nelson D'Avila, ali próximo da Rodovia Presidente Dutra no DCTA, embaixo das marquises, sempre tem pessoas ali, muitos são de fora. É questão de passagem pela cidade, mas a gente faz abordagem, oferece o acolhimento, é um trabalho com sensação de enxugar gelo, mas é um trabalho que tem resultados.

E não fazemos nenhum recâmbio sem ter o vínculo familiar na cidade ou vínculo com a assistência social da cidade. |Infelizmente, as outras cidades não trabalham assim. Chegou lá: ‘onde você mora? São José, tchau’ e dá a passagem e manda para cá. É assim que vem e nós não fazemos isso. A gente vai atrás do vínculo familiar ou com assistência social da cidade para poder receber essa pessoa.

O senhor falou que foi achada uma fábrica de cartazes em um imóvel. Era para explorar a mendicância?

Sim, era para explorar a mendicância, com certeza. Desde janeiro de 2023, o PAT fecha todos os dias com vagas de emprego não preenchidas, então nós temos emprego, mas eu não sou qualificado para esta vaga. 32 mil vagas foram colocadas à disposição no ano passado gratuitas para qualificação de mão de obra. O PAT também não é só para desempregado, mas nós temos cursos de qualificação. Temos lá também vagas de emprego. Ontem fechou com vagas de empregos não preenchidas. Nós oferecemos vagas de qualificação.

Senac, Senai e Cephas que são os responsáveis por fazer os cursos de qualificação. São três instituições profissionais para poder formar a qualificação de mão de obra. Comércio, indústria, as fábricas que querem uma mão de obra específica podem pedir para PAT. Sou dono de um restaurante e preciso de um garçom que saiba libras? Nós vamos dar curso de libras e vamos formar garçons.

Estamos cada vez mais trabalhando em conjunto com Sinhores, com Destination SJC, seja com a própria Fiesp, com o Ciesp, todo mundo trabalhando em conjunto. Nós temos a oportunidade para as pessoas, mas precisa saber se ela quer. Ir para a rua pra falar: ‘olha, estou precisando de dinheiro’, a gente tem como [ajudar]. Agora não quer trabalhar, aí é outra situação.

A campanha [Não Dê Esmola] tinha outro objetivo também que é comunicar com a população para saber qual a estrutura que a cidade tem. As pessoas podem visitar qualquer um dos nossos abrigos, para saber qual a estrutura que temos para poder cuidar, até para que as pessoas possam nos ajudar.

 Quando encontrar alguma pessoa pode ligar para 156 ou 153 e o nosso carro de apoio social vai estar no lugar. Mas também falar para a pessoa procurar a prefeitura, procurar uma unidade do Cras, do Creas. Pode procurar uma unidade social da cidade. Pode ligar para o número que vão vir aqui vão te acolher, então é para que todos possam trabalhar de uma forma conjunta.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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