29 de novembro de 2024
ELEIÇÕES 2024

‘Sou muito mais inovador’, diz Anderson sobre a disputa com Cury

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 16 min
Repórter Especial
Reprodução
Anderson Farias na redação de OVALE

Em entrevista exclusiva concedida na redação de OVALE, o prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), disse que é um gestor “muito mais inovador” do que o ex-prefeito e ex-deputado federal Eduardo Cury (PL), que lidera a corrida pré-eleitoral no município, de acordo com o levantamento OVALE/Sampi/Ágili Pesquisas. Antes aliados e hoje em lados opostos, os dois políticos devem disputar a eleição municipal em outubro. Veja o vídeo completo da entrevista aqui.

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“Eu tenho uma característica diferente. Eu penso muito mais pra frente, eu sou muito mais inovador, temos que arriscar. Acho que no poder público hoje a gente tem que arriscar, tem que ter essa sensação de arriscar”, disse Anderson em entrevista exclusiva para OVALE. Veja a entrevista completa aqui.

Ele busca se diferenciar de Cury após ambos estarem no mesmo partido, o PSDB, por quase três décadas. O atual prefeito já trabalhou diretamente com o ex-prefeito de São José, que migrou para o PL para ser o principal adversário ao grupo liderado por Anderson e pelo vice-governador Felicio Ramuth.

Na pesquisa OVALE, divulgada no começo de junho, Cury lidera as intenções de voto e tem a preferência do eleitorado masculino e feminino, em todas as faixas etárias, em todos os níveis de escolaridade e em quase todas as regiões do município.

Em um cenário com seis pré-candidatos, Cury tem 36% das intenções de voto e Anderson, 19,10%. Num segundo levantamento, incluindo a deputada estadual Letícia Aguiar (PP) como pré-candidata. Cury aparece com 37,30% e Anderson tem 18,90%.

Na pesquisa espontânea, em que a pergunta sobre o voto foi feita sem que nenhuma alternativa fosse apresentada aos entrevistados, Anderson lidera com 14,30% e Cury tem 7,30%. A margem de erro é de 5,1 pontos para mais ou para menos, com margem de confiança de 95%.

Na entrevista a OVALE, Anderson falou sobre Cury, comentou o resultado da pesquisa e disse que é mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro do que o pré-candidato do PL em São José. Confira os principais trechos.

Como o sr. avalia, neste momento, os dados dessa corrida ainda pré-eleitoral?

É a pesquisa que vai montar o grid de largada do sábado, não do domingo, que vai ser a corrida. Ali muda completamente, porque não é todo mundo que larga junto e cada um fazendo as suas estratégias. Eu vejo de forma positiva a pesquisa eleitoral. Ela vai dando um pouco do norte, mas também um pouco do que o eleitor pensa.

Eu me atento muito mais para a pesquisa espontânea, que a pessoa fala da cabeça dela, que tem em mente já o candidato e dificilmente pode mudar esse nome. A estimulada tem várias análises que podemos fazer. Por telefone eu acho que desconfigura um pouco, porque você tem a fala dos candidatos, nós falamos de cinco, seis, sete nomes e o nome mais conhecido talvez ele possa ser o mais lembrado naquele momento.

O ex-prefeito Eduardo Cury, ex-deputado, participou já de duas eleições para prefeito, três eleições para deputado, ele tem um recall do seu conhecimento e do seu trabalho que ele já fez pela cidade. Se [a pesquisa] é no disco, a pessoa tem aquela mesma questão de olhar ali aquele nome mais conhecido nesse momento. Então, vejo de forma positiva e acho que serve para que a gente possa ter dentro das estratégias, da campanha.

Eu não fui candidato, eu fui candidato a vice, e a minha foto estava lá junto quando o Felício [Ramuth] foi eleito, mas não fui o candidato, não a cabeça de chapa. Nunca fui candidato a nada, a não ser a vice-prefeito junto com o Felício. Então, tem essa questão, o conhecimento como prefeito, até por questões de grupo.

Muitas pessoas ainda acham que nós somos do mesmo grupo, porque foram muitos anos. Eu fiquei 28 anos no PSDB. Tive a oportunidade de trabalhar nos dois mandatos do Emanuel [Fernandes], nos dois mandatos do prefeito Eduardo Cury, trabalhei com o Emanuel como deputado, o Eduardo como deputado e depois com o Felício como prefeito. Hoje não é o mesmo grupo. Eu e o Felício tomamos outro caminho do qual decidimos lá em 2022.

Hoje eu estou prefeito e todas as minhas ações são ainda fazer a gestão da cidade. E aí vai ter um momento, o período eleitoral de fato, que você pode se mostrar, as pessoas também começam a prestar mais atenção, aí o eleitor começa a olhar também, há um autoconhecimento do eleitor. Mas eu vejo como muito positivo, principalmente com relação à pesquisa espontânea, que ali a pessoa tem na sua mente o nome do qual ela tem a sua preferência.

Após a divulgação dos números, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chegou a dizer que "Cury iria ganhar de lavada" e que os adversários poderiam tirar o "cavalinho da chuva". Como o senhor recebeu esse comentário? O sr. espera uma campanha agressiva por parte do PL?

A manifestação é o Valdemar sendo Valdemar. Ele é muito polêmico e acaba chegando a uma manifestação dessa, acaba ficando até um pouco arrogante, de falar assim: ‘olha tira o cavalinho’, mas ele é presidente do partido, ele vai falar o quê? O meu candidato é ruim e vai perder? Ele não vai falar isso. Ele tem que falar que o candidato dele é bom e que vai ganhar.

Acho, às vezes, que se é num tom de brincadeira, ok, mas se fala sério acaba sendo até desrespeitoso. Eu respeito todos os adversários, não importa quem. Espero que seja uma campanha de nível, uma campanha de discutir a cidade, de fato. E não é uma campanha de desconstrução.

Infelizmente, a política no Brasil é feita de desconstrução. Há gente que é pré-candidato que faz campanha antecipada, que já se utiliza de bens público para ter vantagens pessoais ou vantagem da sua imagem. Precisa ter cuidado.

Tenho uma grande tranquilidade de que vou fazer uma campanha tranquila. Se for necessário fazer comparações, vamos fazer comparação, vamos fazer comparação justa, não pode comparar 16 por 8 anos. Vamos comparar quatro por quatro, de quatro em quatro anos. Se quiser comparar 16 por apenas três anos que é a minha gestão, também fica fácil, mas posso dizer que em 3 anos entreguei muito mais que, às vezes, o outro com quatro anos ou 8 anos.

Tenho um grande respeito pelo Cury. Trabalhei com o Cury por muitos anos. Um cara supercapacitado, foi prefeito da cidade por dois mandatos. Mas eu espero que seja de fato uma eleição [limpa], mas tenho dúvidas, às vezes, pelo que acontece hoje na pré-campanha. Fico em dúvida se realmente vai ser uma campanha tranquila, uma campanha limpa. As redes sociais deixam as pessoas às vezes um pouco mais agressivas.

Mas é aquela história do cachorro. Nas redes sociais é que nem o cachorro do portão, que quando você abre o portão ele dá aquela tranquilizada, amansa. Que os adversários sejam adversários políticos. Tenho os adversários que não quero me compor. Sou muito pragmático, e às vezes eu não sou nada republicano, eu sou muito transparente com aquilo que eu quero. Aqueles que eu não quero são partidos ou pessoas que eu não quero nem hoje e nem amanhã, e eu não tenho conversa, porque nós temos diferenças ideológicas, de valores, de gestão, como pensa a gestão pública.

Mas espero que seja uma campanha onde o cidadão possa realmente analisar. Tem muitos candidatos e candidatas que acham que o eleitor não está atento, mas o eleitor está muito atento. O eleitor de São José é bem politizado.

O senhor falou sobre o Emanuel e o Cury. Acredito que muita gente enxerga um modelo de gestão, que começou em 97 com o Emanuel, e que venceu seis das últimas sete eleições. Então é fácil enxergar as similaridades, e hoje esse grupo não é mais uniforme. Qual é a grande diferença entre o modelo?

Cada um com as suas características. Do ponto de vista de valores, do respeito com a coisa pública, isso nós aprendemos todos no mesmo berço. Os meus valores éticos isso eu aprendi na minha casa, com meus pais, da questão de valores éticos, educação, respeito. As questões políticas eu aprendi principalmente com o Emanuel e Mário Covas, pessoas da qual tenho bons exemplos, da questão da boa política. Por isso a gente tem essa mesma conduta. Eu li o mesmo livro, foi ali que eu aprendi. E eu sigo esse caminho, agora com modelos diferente do ponto de vista [da administração].

Eu tenho uma característica diferente. Eu penso muito mais pra frente, eu sou muito mais inovador, temos que arriscar. Acho que no poder público hoje a gente tem que arriscar, tem que ter essa sensação de arriscar. E o arriscar não é colocar em risco, não é dar dano ou dolo nenhum ao serviço público. É arriscar de você conversar, de convencer. Esse modelo do transporte público, por exemplo, tivemos que ir ao Tribunal de Contas e lá fazer a defesa, conversar, convencer, mostrar o modelo que estamos fazendo.

Na segurança pública, o processo ficou quase dois anos parado no judiciário do modelo de contratação das câmeras na cidade, que nunca nenhuma cidade tinha feito. Fomos lá defender, a gente acredita nisso. Olha hoje o resultado que tem. Do ponto de vista financeiro não dá nem para mensurar. Mas do ponto de vista de ganho de qualidade de vida, de segurança de vida, quando você compara quantas pessoas morriam por ano, quantos carros eram roubados por ano, mais de mil carros e no ano passado roubaram 123 carros. Temos que arriscar, acreditar naquilo, fazer estudo, ter uma boa equipe e defender aquilo com todas as questões e respeito à coisa pública, ao dinheiro, à gestão, e isso cabe a mim a responsabilidade. Então acho que tem características diferentes.

O tempo é diferente também. O tempo do Emanuel quando assumiu em 1997 era uma realidade. Costumo brincar que quando entrei em 1999 na prefeitura os maiores pedidos que você tinha no 156 era para a instalação de orelhão, de caixa postal do correio. As demandas e as necessidades são diferentes.

A gente tem que estar conectado sempre para frente, pro futuro. Então cada um com as características. O Felicio é muito conectado, aliás, veio de programador, além de empresário, com uma formação de programador, também com toda essa questão a cerca do parque [tecnológico], da cidade, de trazer coisas inovadoras para a cidade, para que o poder público não seja apenas um ente que fomenta, mas também seja um ente que realiza a questão da inovação.

Eu tenho essas mesmas características, para que a gente possa olhar para fora. A cidade de São José dos Campos tem que ser conectada com o mundo, pela sua história, isso não foi criado agora nessa gestão, vem lá de 50 anos, cada um fazendo a sua parte, é uma cidade que tem a sua história. E isso foi se construindo, mas a gente precisa enxergar cada momento e aproveitar as oportunidades como cidade, para que a gente não perca as oportunidades e mantenha a cidade sempre nessa pujança da qual ela tem, de capacidade de oportunidade que tem para as pessoas.

Então, cada um com as suas características, mas acho que tem uma diferença ali de ações. Mas isso não é nem mérito e nem demérito. Cada um num tempo, para que a gente possa fazer aquilo que tem que ser feito na cidade.

Já tem a questão do vice? Qual o perfil que o sr. está procurando?

Ainda não está decidido. Até como prática e mesmo no PSDB fiz isso. Fui presidente do partido, coordenador de campanha de alguns, e assim estou usando o mesmo modelo do ponto de vista de reunimos os partidos que são os coligados. E desses partidos tem uma discussão de uma análise de quem é o melhor perfil. Sempre vão buscar um perfil que é para ser um bom pré-candidato, um bom candidato. E se for eleito, que seja um bom vice. Não adianta ter só um vice para ganhar a eleição. Depois você não consegue governar, você briga com ele, como acontece em grande parte dos casos.

Então não é isso, é ter realmente uma escolha que seja de perfil, uma escolha de alguém que comigo tenha uma boa relação, não que precisa ser meu amigo. Longe disso. Mas com pessoas que têm uma história, pessoas que a gente possa ter uma compatibilização de pensamentos, que não tem interesses. Isso é algo que a gente sempre deixou muito claro, que não tem interesse e que seja vice, que possa assumir uma pasta se necessário for, de secretaria. Que possa ajudar na administração e não que tenha interesse em ser candidato. Aí você não tem um vice, você tem um pré-candidato. Não é isso que estamos procurando.

Mas isso é um consenso entre nós, entre os partidos e hoje somos sete partidos com o PSD nessa coligação. Essa discussão vem sendo feita e eu acredito que, em breve, a gente deve ter um nome já para poder apresentar.

O sr. coloca como critério de escolha do vice essa questão da diversidade, por exemplo, de ser uma mulher, de ser uma pessoa preta?

Não me importa, é a qualidade. Tenho respeito por qualquer pessoa. Se for uma pessoa com o perfil que vai agregar, não importa a religião, opções, cor, isso não me importa. Como já não me importa hoje no dia a dia, totalmente irrelevante do ponto de vista assim de méritos e deméritos. Tem que escolher esse porque não quer o outro, imagina, longe disso. E não é uma prova também. Não é um concurso que se faz, porque tem uma questão de afinidade, de realmente com quem vai agregar ali com você ao seu lado. Vai agregar de forma política, vai agregar de forma administrativa, porque o que a gente quer é que, ser formos eleitos, que também seja uma pessoa que seja atuante, que possa nos ajudar no governo.

Qual é a área, de saúde, de educação, quem agrega? Quem pode me complementar, de repente falando de uma deficiência que possa ter. Coisa que eu talvez não enxergue, mas aí por isso que a gente faz essa discussão em grupo. Eu fui escolhido dessa forma, de uma discussão na qual se chegou num determinado momento que eu não pude mais participar, porque eu virei o tema da discussão. Isso foi no ano de 2020.

Então nós vamos manter esse mesmo processo, sendo transparente na forma da escolha, para que a gente possa realmente, se ganhar a eleição, também administrar. Se for pensar só em ganhar a eleição, você tem depois um problema para administrar depois de eleito. Então, já pensar nessa pessoa que possa complementar e a gente possa seguir juntos.

Seja em entrevistas recentes ou nas redes sociais, o senhor tem adotado posicionamentos que se encaixam com o discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por sua vez, o ex-presidente é a "estrela" do PL, partido para onde migrou Cury. Vai haver uma disputa pelo discurso bolsonarista? Como o senhor avalia a possibilidade do ex-presidente, segundo Valdemar Costa Neto, fazer campanha a favor do seu adversário?

Eu não mudei e continuo sendo a mesma pessoa. Eu me aproximo do [Jair] Bolsonaro pelas questões de valores, os quais eu defendo, seja a família, a questão do aborto, pela vida, ser conta uma apologia com relação à droga, porque a gente sabe que são famílias que estão sofrendo, é uma discussão que precisa amadurecer muito. Então hoje sou totalmente contra. Eu não mudei.

Eu sempre tive essa aproximação do ponto de vista ideológico que possa ser na questão de lidar com a coisa pública, como Bolsonaro coloca às vezes, de separar o que é privado do que é público. Então, tenho essas características que me aproximam.

Não posso falar a mesma coisa do outro lado que mudou, que não era apoiador do Bolsonaro, fez críticas ao Bolsonaro. Internamente também dentro do PSDB fizemos apoio contrário. Já teve apoio, por exemplo, teve um grupo que apoiava o Doria, e eu e o Felício éramos contra o Doria, até porque o Doria também era muito contrário às ações do Bolsonaro, não ao Bolsonaro, mas ao governo federal. Se leva para uma discussão onde quem perde é o cidadão.

Hoje eu tenho até mais divergência do ponto de vista político com o governo federal, mas eu não faço com que isso prejudique a cidade. Eu vou lá, apresento projeto, eu discuto, converso, defendo a cidade, para que a cidade possa receber os recursos e que a gente possa manter as questões institucionais. Política é outra coisa. O problema é que se mistura tudo e quem perde é a cidade, quem perde são as pessoas.

Agora eu não mudei. Precisa perguntar ao Cury porque ele mudou. E quem vai fazer essa análise é o Bolsonaro. Cabe a ele ter essa análise. Se ele vai apoiar ou não vai apoiar. Eu espero que a gente tenha o apoio, seja do governador, do Felício juntamente com o Tarcísio, que a gente tem um trabalho junto, eu também tenho um trabalho junto a ele. Do presidente fica a cargo do presidente. Eu só acho que o presidente até agora não falou, o ex-presidente não falou. Tem porta-voz falando por ele. Acho que a candidatura é muito mais do Valdemar do que do presidente.

Mas vamos aguardar. Eu só digo que continuo com as minhas mesmas ideologias, pensando da mesma forma com relação aos valores que se aproximam muito mais ao Bolsonaro. Aliás, tanto na primeira eleição em 2018 do Bolsonaro no segundo turno apoiamos o Bolsonaro, o Felício declarou apoio ao Bolsonaro no segundo turno. E nas eleições passadas a gente já declarou apoio ao Bolsonaro desde o primeiro turno. Eu fui para as ruas e trabalhei bastante para que o Bolsonaro fosse reeleito. Talvez o mesmo não possa se dizer dos meus adversários, que talvez não tiveram essa mesma postura à época das eleições.

O senhor falou sobre o Tarcísio. Existe já algum compromisso do Tarcísio de apoiá-lo?

Olha tem esse compromisso até do Tarcísio com o próprio Felício, com o vice- governador. Foi a única conversa que teve quando os dois se uniram para o Felício ser o vice dele. Teve essa conversa de um apoio em São José dos Campos. Não ter dois candidatos. Não teria lógica termos dois candidatos. Então tem um acordo entre eles, não comigo. Esse acordo foi feito com o Felicio. Lógico, me relaciono bem com o Tarcísio, junto ao governo do estado temos várias ações em conjunto. O partido Republicanos é da nossa base em São José dos Campos, também dentro da nossa coligação. Então vamos esperar. Acho que ainda não começou o processo.

O Tarcísio não tem e nem deve se meter em coisas que ainda não estão definidas. Vai comprar briga daquilo que ainda não está definido. Já teve pré-candidato que foi bem precoce aqui em São José, que já não é mais pré-candidato, tem outros colegas que são pré-candidatos, mas que negam até hoje. Outros terceiros falam por ele que ele é candidato, que ele é pré-candidato, mas vamos deixar o processo tomar forma realmente, de como vai ficar. São no mês de julho as convenções partidárias que vão consolidar as coligações, as candidaturas, para que a gente possa entrar no período eleitoral.

Qual é a São José que o sr. quer no futuro?

Eu quero uma cidade muito melhor, uma cidade que tem uma qualidade de vida, que tem uma aprovação como melhor cidade para se viver, que seja São José dos Campos.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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