25 de dezembro de 2025
PROBLEMA

’Vamos investigar’, diz prefeito de Jacareí sobre adutora rompida

Por Leandro Vaz | Jacareí
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Divulgação
Adutora que apresentou problema em Jacareí

O último rompimento de uma adutora de água em Jacareí deixou a população da cidade revoltada. O problema que amanheceu na cidade na última quinta-feira (20) deixou pelo menos 90 mil pessoas afetadas, em diferentes bairros. Região leste foi uma das mais afetadas.

“O reparo na adutora foi concluído nessa madrugada, menos de 24h do ocorrido. O SAAE Jacareí realiza descargas na rede em alguns pontos da cidade (não é vazamento) para limpeza das tubulações e coleta de amostras para garantir a qualidade da água”, disse o SAAE em nota.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

Segundo a companhia, o fornecimento foi reaberto de manhã e o abastecimento seria restabelecido. “No entanto a normalização da distribuição irá ocorrer de forma gradativa ao longo do dia, podendo ainda apresentar oscilações e baixa pressão em alguns bairros mais distantes”, disse.

O prefeito da cidade, Izaias Santana, em publicação nas redes sociais, se mostrou inconformado com o problema. “Três rupturas, num período de 2 anos, numa adutora que fica a cerca de 5 metros de profundidade. O projeto e sua execução precisam ser investigados. A princípio, apuramos que a substituição de ferro por fibra de vidro, com diversas utilizações de ferro em locais críticos e a ausência de 4 válvulas de escape da pressão do ar, podem ter alterado a duração da adutora de 50 anos para cerca de 15 anos, saturando-a, no trecho da ETA ao Parque da Cidade, vamos investigar a fundo e apontar responsáveis”, disse.

Segundo Izaias, a construção de uma outra adutora é estudada. “Por fora do centro, para não deixar a população de parte do centro, das zonas oeste e norte, cerca de 90 mil pessoas, refém de uma única adutora, que apresenta problemas com risco de novas rupturas”, afirmou Izaias.

“Esclareço que não é um trabalho fácil, precisa fazer o projeto, licitar a execução e construir o que leva entre 1 ano e 1 ano e meio e pode custar cerca de R$ 10 milhões. Vamos acompanhar, apurar, realizar a segunda adutora e depois substituir integralmente o trecho de fibra de vidro por ferro e construir as válvulas, do projeto inicial. Uma mudança à título de economia tomada em 2008 que está ficando muito cara para a cidade”, disse.