Entre o dia 1º de janeiro de 2021, quando teve início o governo José Saud (PP), até o dia 31 de março de 2024, a dívida consolidada da Prefeitura de Taubaté aumentou 27,9%.
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A informação foi prestada pela própria Prefeitura à Câmara, em resposta a requerimento do vereador Serginho (PDT). A dívida consolidada em janeiro de 2021 estava em R$ 299,6 milhões, que corrigidos pela inflação até o dia 31 de março de 2024 representariam R$ 370,1 milhões. Já no dia 31 de março desse ano, a dívida consolidada estava em R$ 473,5 milhões.
As dívidas consolidadas são as obrigações financeiras assumidas em virtude de leis, convênios e operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 meses.
Questionado pela reportagem, o governo Saud alegou que não houve "aumento", mas sim "reconhecimento de dívidas que já tinham sido contraídas" e não haviam sido contabilizadas pela gestão anterior. O ex-prefeito Ortiz Junior (Republicanos) foi procurado pelo jornal, mas não se manifestou.
RESTOS A PAGAR.
Na resposta ao requerimento, a Prefeitura apontou que houve um aumento, no mesmo período, de 92% no montante registrado como restos a pagar - são as despesas empenhadas em um exercício, mas que não foram pagas até o 31 de dezembro.
Em 1º de janeiro de 2021, quando Saud assumiu no lugar de Ortiz, os restos a pagar estavam em R$ 242,9 milhões, que corrigidos pela inflação até o fim de março desse ano representariam R$ 300 milhões.
Segundo informado pela Prefeitura à Câmara, os restos a pagar somavam R$ 576,2 milhões em 31 de março de 2024.