Morreu na tarde deste sábado (18), aos 68 anos, o cineasta Toni Venturi, em São Sebastião, após se sentir mal enquanto nadava na praia. Ele deixa a esposa, a atriz Débora Duboc, e dois filhos, Theo e Otto.
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Segundo a atriz, a família, que mora na capital do estado, estava passando o final de semana em São Sebastião, quando ocorreu o incidente.
Formado em cinema pela Universidade Ryerson, do Canadá, em 1984, Venturi dirigiu os longas de ficção "Latitude Zero", de 2002, "Cabra-Cega", de 2005, "Estamos Juntos" de 2011, e "A Comédia Divina", de 2017.
Entre os documentários, ele dirigiu "O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes", premiado no festival É Tudo Verdade de 1997, e "Rita Cadillac - A Lady do Povo", de 2010.
O diretor foi presidente da Apaci (Associação Paulista dos Cineastas) em 2001. Em 2020, Venturi fez parte da comissão que selecionou o documentário "Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou", de Bárbara Paz, para concorrer ao Oscar.
Segundo a família, Toni Venturi será velado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
O presidente Lula (PT) usou as redes sociais para lamentar a morte do cineasta brasileiro.
"Toni Venturi foi cineasta, diretor de filmes de ficção e documentários. Sempre trabalhou por um cinema nacional forte, atuando para a organização e desenvolvimento do nosso setor audiovisual e por um Brasil democrático, com cultura, consciência social e solidariedade. Meus sentimentos e solidariedade para seus familiares, em especial sua esposa, Débora e filhos Theo e Otto, amigos, colegas e admiradores", disse Lula.
* Com informações da Folhapress