A bauruense Fátima Aparecida Pleti, 61 anos, é considerada fugitiva pela Justiça após quebrar a tornozeleira que estava usando e deixar o Brasil, segundo informa o portal de notícias UOL. Outros nove condenados ou investigados por participarem dos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro do ano passado, também quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram.
No caso da bauruense, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou à Justiça de São Paulo, que posteriormente oficiou o Supremo Tribunal Federal (STF), que "a tornozeleira eletrônica da monitorada Fátima Aparecida Pleti deixou de funcionar, devido a rompimento de cinta".
A SAP afirma que tenta localizá-la, mas sem sucesso até o momento.
A reportagem do portal identificou dez pessoas que fugiram para o Exterior neste ano pelas fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.
Fátima Aparecida Pleti foi condenada a 17 anos de prisão por participar de uma tentativa de golpe de Estado e por tentar abolir o estado democrático de direito. Depois do quebra-quebra em Brasília, em janeiro do ano passado, ela foi detida, mas conseguiu liberdade condicional mediante o uso de tornozeleira.
O julgamento de Fátima começou em 22 de março deste ano. Quatro dias depois, ela quebrou sua tornozeleira, segundo a Justiça. A autoridade penitenciária do governo de São Paulo informou o fato ao Judiciário duas semanas depois. No dia seguinte, em 8 de abril passado, o Judiciário estadual informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a quebra da tornozeleira. Não há mandado de prisão público. Dois advogados da empresária procurados pelo UOL não prestaram esclarecimentos após procurados por telefone e mensagem via celular.