Quase uma semana após o acidente que matou o motociclista Cristiano Teixeira, 39 anos, familiares ainda buscam por respostas do que teria acontecido momentos antes da tragédia. O rapaz foi morto atropelado na Rodovia dos Tamoios, quando voltava para casa, de moto, na madrugado do último sábado (27). O motorista de um Volvo XC60, Kelvin Ribeiro, 31 anos, fugiu do local e foi parar apenas dois quilômetros depois com a moto ‘acoplada’ na frente do carro.
Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil e pelo OVALE rechaçaram a presença de criminosos que estariam perseguindo o motorista. Na versão dele, dois homens estavam o seguindo de moto e por isso, ele teria atropelado Cristiano e não parado para socorrer.
Com declarações, a família ainda buscava imagens de uma câmera de segurança nas proximidades do trecho do acidente. Apesar de ter um poste muito perto, o equipamento não teria registrado o momento da colisão. A informação foi confirmada pelo OVALE com a concessionária Ecopistas, que é responsável pelo trecho onde aconteceu a tragédia. A Tamoios tem duas concessionárias. Até próximo do quilômetro 13, a concessão é da Ecopistas. Depois quem assume é a Tamoios. O acidente entre a Volvo de Kelvin e a moto de Cristiano aconteceu no quilômetro 6,5.
A Ecopistas não explicou o motivo da câmera não ter registrado ou gravado o acidente, mas afirmou que as câmeras servem para monitoramento da pista.
CSI
Sem as imagens da rodovia, o quebra cabeça do acidente pode ganhar as peças de imagens fornecidas pelo CSI, da Prefeitura de São José do Campos. Elas podem ajudar a entender se Kelvin exercia velocidade acima do normal no trecho urbano, antes do acidente, e depois, quando saiu do local do acidente com a moto ‘acoplada’ na frente do seu carro, até o momento que ele abandona o veículo, atira para cima e foge.