Como vamos mandar nossas filhas para a escola e ficar em paz?
São José dos Campos
09/04/2024 - Tempo de leitura: 1 min
Da redação
Após um grupo de pelo menos seis alunas da Emefi (Escola Municipal de Ensino Fundamental Integral) Maria de Melo, no Parque Industrial, denunciar o assedio sexual por parte de um funcionário terceirizado que presta serviços na escola, a Secretaria de Educação de São José dos Campos não se pronunciou sobre como funcionam as contratações destes funcionários, quantos são e nem o que será feito após a prisão do suspeito.
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Pais de alunos da escola conversaram com a reportagem de OVALE e questionaram o silêncio da Prefeitura. Nesta terça-feira (9), pouco mais de 24 horas depois das denúncias, a Secretaria manteve a nota à imprensa divulgada na segunda-feira (8). “Para o acolhimento das famílias, a Prefeitura prontamente disponibilizou atendimento psicológico e apoio do serviço social da Secretaria de Educação e Cidadania. O caso segue sob investigação das autoridades competentes e a Prefeitura também irá colaborar com as investigações”, diz.
Sob anonimato, a mãe de uma aluna que teria sido assediada pelo funcionário da limpeza da escola, disse que não houve nenhum contato da Secretaria com ela. “O ano passado, a Prefeitura anunciou que colocaria câmeras nas escolas. Onde estão essas câmeras?”, questionou um pai.
“Como vamos mandar nossas filhas para a escola e ficar em paz? É um absurdo o que aconteceu”, comentou outra mãe.
A Secretaria de Educação foi questionada sobre as câmeras, mas não respondeu a reportagem.
O homem de 55 anos, acusado pelas meninas, foi mantido preso de forma preventiva, após audiência de custódia. A prisão tem duração de 30 dias durante a investigação.