16 de dezembro de 2025
MANSÃO EM UBATUBA

VÍDEO: Vaso sanitário ao ar livre, piscina e 20 cômodos: mansão de Clodovil em Ubatuba

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução / @lolobolado
Parte da Mansão de Clodovil e Ubatuba

Passados quase 15 anos da morte do estilista, apresentador e deputado federal Clodovil Hernandes, a mansão construída por ele em Ubatuba desperta curiosidade pela grandiosidade e singularidades, como um vaso sanitário ao ar livre e uma piscina abastecida com água de mina.

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O imóvel está abandonado desde a morte de Clodovil, em 2009, e é alvo de uma disputa judicial por ter sido construído em uma área de proteção ambiental. Parte da mansão foi demolida em 2021, por ordem da Justiça. O Ministério Público quer a demolição total da mansão.

Erguida entre a Praia do Meio e a Praia do Léo, a casa tem 20 cômodos e foi construída em área de 4,3 mil metros quadrados, mas está deteriorada em razão do abandono.

Mesmo abandonada, a mansão de Clodovil é cercada pela curiosidade e, não raro, recebe a visita de exploradores. A casa foi erguida em meio à vegetação de Mata Atlântica, com vista privilegiada para o mar. O estilista orientou o paisagismo do entorno e a construção de uma piscina abastecida por uma mina.

Foi dele também a ideia de construir uma capelinha em homenagem à mãe, com o altar e o chão pintados por uma amiga de Clodovil. Entre as esquisitices da construção, está um vaso sanitário colocado ao ar livre, ao lado de uma jacuzzi.

A promotoria de Ubatuba do Ministério Público de São Paulo entrou com ação pedindo a demolição total da construção por estar localizada em área de proteção ambiental.

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) negou o pedido em março deste ano. O caso foi julgado pelo Grupo Especial de Câmaras de Direito Ambiental.

O imóvel, que chegou a ser avaliado em R$ 1,6 milhão, foi leiloado para pagar dívidas deixadas pelo estilista. Após um primeiro leilão em 2017, a mansão foi arrematada em 2018 por R$ 750 mil.

A arrematante pediu a anulação do pregão alegando que o edital não se referia à localização do imóvel em área de preservação ambiental. O valor da arrematação foi depositado em conta judicial. A Justiça negou a devolução, determinando que a mansão fosse transferida à compradora. Sobreveio, no entanto, o pedido do MP para que a construção fosse demolida. O caso segue na Justiça.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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