O Ministério da Saúde informou que a redistribuição para municípios dentro dos próprios estados será regulamentada por uma nota técnica publicada ainda hoje.
Por Thiago Rovêdo
Especial para Sampi Campinas
27/03/2024 - Tempo de leitura: 2 min
Agência Brasil
Campinas está entre as cidades escolhidas pelo Ministério da Saúde para receber a vacina contra a dengue. O Portal Sampi Campinas confirmou com a Prefeitura de Campinas que a cidade foi incluída na nova diretriz do governo federal. A administração municipal ainda não tem o número de doses disponíveis e quando o município vai receber os imunizantes.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 27, pelo governo federal. Outros 153 novas cidades, incluindo as da RMC (Região Metropolitana de Campinas), também foram contempladas. O Ministério da Saúde informou que a redistribuição para municípios dentro dos próprios estados será regulamentada por uma nota técnica publicada ainda hoje.
A informação das doses da vacina para Campinas acontece um semana depois do encontro do prefeito Dário Saadi (Republicanos) com a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília. Na ocasião, o chefe do executivo pediu imunizantes e recursos para o combate à doença. A cidade passa pela sua terceira pior epidemia da doença da história.
Dengue Campinas
Os casos de dengue em Campinas em 2024 superaram o total registrado no ano de 2019, quando ocorreu a terceira pior epidemia da doença de toda a série histórica na cidade. O balanço mostra que o município atingiu 30.864 infecções, com quatro mortes já confirmadas.
Esse número supera as 26.341 confirmações de 2019, ficando atrás apenas dos 65.755 casos de 2015 e os 42.405 registros de 2014.
No início deste mês, a Prefeitura de Campinas decretou estado de emergência para a dengue, seguindo o decreto do Estado de São Paulo. A situação de emergência permite adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento de casos da dengue.
De acordo com a Prefeitura, isso inclui direcionamento de recursos financeiros e agilidade na compra de insumos como soro e materiais para nebulização, pagamento de horas extras e eventual contratação de pessoal para reforçar a assistência em saúde.