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11 de maio de 2024

ATRÁS DAS GRADES

Robinho deve ser enviado para o 'presídio dos famosos' em Tremembé nas próximas horas

Ex-atacante Robinho deve ser encaminhado a qualquer momento para a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P-2, onde estão Cravinhos, Alexandre Nardoni e Gil Rugai

Por Da redação
São José dos Campos

21/03/2024 - Tempo de leitura: 2 min
Da redação

Ainda na noite desta quinta-feira (21), Robinho será submetido a uma audiência de custódia

Após ser preso pela Polícia Federal, em Santos, o ex-jogador Robinho, deve ser encaminhado a qualquer momento para a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P-2 de Tremembé, conhecida como ‘Presídio dos Famosos’, por abrigar presos conhecidos como Alexandre Nardoni, Gil Rugai, Lindemberg Alves e Chistian Cravinhos. Apesar de não haver divulgação do local que ele deve cumprir a pena, o destino deve realmente ser o Vale do Paraíba.

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Ainda na noite desta quinta-feira (21), Robinho será submetido a uma audiência de custódia e exame de corpo de delito antes de ser encaminhado para o presidio.

A decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que Robinho deve cumprir sua pena no Brasil foi tomada por uma votação de 9 a 2. Ele foi condenado na Itália por estupro coletivo e os ministros do STJ analisaram se todos os requisitos legais foram preenchidos para a execução da pena no Brasil, como solicitado pela Itália.

Embora os ministros do STJ não tenham revisado as evidências ou o mérito da decisão italiana, eles confirmaram que a condenação de Robinho foi confirmada em todas as instâncias judiciais da Itália e não há mais possibilidade de recursos no sistema judicial italiano. O crime ocorreu em 2013 contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão.

CONHEÇA A P2

A Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado foi construída em 1948, e recebe desde 2002 os chamados "presos especiais", após ter parte de sua estrutura destruída em uma rebelião em 2000.

A grande curiosidade é que a P2 é conhecida por abrigar criminosos envolvidos em casos de grande repercussão no Brasil, muitos deles suspeitos e condenados por chacinas, assassinatos brutais, estupros e pedofilia. Apesar disso, não tem o hábito de receber presos que façam parte de facções criminosas.

Segundo dados recentes, as celas têm até oito presos, sem as tradicionais superlotações, comuns no sistema carcerário do Brasil. Um último dado mostrava que há nove celas individuais. A penitenciária oferece aos presos a possibilidade de trabalhar em oficinas.