01 de dezembro de 2024
JOÃO JULIO

Educação tratada com escárnio e ano de eleição municipal

Por João Julio da Silva | Jornalista em São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação

Ah, a educação! O que seria do mundo se não fosse a educação, sendo ela a base de tudo? Muito já foi dito sobre ela e nunca é demais continuar falando, principalmente, quando é tratada com deboche, em escárnio explícito. Para saber se um país é sério basta observar como ele trata a educação. Quando uma figura pública representa a escuridão, não há como esperar uma suposta luz no fim do túnel.

Que futuro esperar quando destratam a educação e zombam de sua importância? Pois é exatamente isso que está ocorrendo no Congresso Nacional quando picaretas colocam no comando da Comissão de Educação da Câmara um boçal extremista, defensor do que há de pior na humanidade, um moleque ignorante e seguidor do “inelegível”, que representa obscurantismo e que se move nas trevas. Desafiam as políticas públicas comprometidas com o desenvolvimento do país e defendem o retorno do atraso. Miserável país!

Sendo a educação a grande base para uma sociedade mais justa, é ela uma força poderosa quando se deseja mudanças significativas no mundo. É repugnante dar espaço ao atraso, a criaturas que consideram a educação como despesa e não como investimento.

A ignorância dessa gente obtusa é que se torna uma grande despesa ao país e ao futuro de seu povo. É preciso levar em conta que educação não brota do nada, é preciso investimento comprometido com políticas sociais. Sim, tudo está na educação e ela nunca foi, não é e jamais será despesa, é investimento com retorno garantido para uma nação mais igualitária.

A educação liberta e abre as portas para um futuro melhor. Assim sendo, não há como não se lembrar do grande educador Paulo Freire, o terror dos falsos patriotas fantasiados de verde e amarelo e que aplaudem a ignorância. Freire dizia que a “quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”. Por isso que essa gente obscura faz de tudo para que o povo não tenha uma educação de qualidade.

“Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica”. Essa afirmativa de Freire nos faz refletir sobre o que se planeja e deseja para que o povo tenha uma educação que mude a sua realidade.

Pensando nisso é oportuno lembrar que neste ano haverá eleições municipais e que os eleitores tenham consciência de quem realmente está do lado da educação e quem está contra ela e faz de tudo para que continue de péssima qualidade.

Fortalecimento e volta do atraso e do obscurantismo, não! Luz, a educação se alimenta de luz!