Prefeito de São José diz que 'Lula continua se negando a classificar o Hamas como grupo terrorista'; Secom do governo federal nega
Por Da redação
São José dos Campos
19/02/2024 - Tempo de leitura: 2 min
Naiara Santos / OVALE
O prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), publicou uma postagem em sua rede social, na tarde desta segunda-feira (19), criticando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após declaração do petista sobre os ataques de Israel à Faixa de Gaza.
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Durante discurso anunciando doações para a agência de refugiados palestinos da ONU (Organização das Nações Unidas), Lula comparou as ações de Israel em Gaza com as de Hitler no Holocausto.
“Lamentável a comparação que Lula faz entre as ações de Israel contra Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que exterminaram 6 milhões de judeus”, escreveu Anderson.
A postagem foi publicada horas depois de o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), gravar um vídeo com duras críticas a Lula pelo mesmo motivo.
Felicio classificou como “lamentável” a posição de Lula e disse que o presidente brasileiro “se nega a classificar o Hamas como grupo terrorista”.
Anderson foi mais longe e disse que “apoiar terroristas e bandidos tem sido uma marca da esquerda”.
“Poderia ser diferente, mas Lula continua se negando a classificar o Hamas como grupo terrorista. O Brasil não merece um presidente que pensa desta forma”, completou Anderson.
OUTRO LADO.
Em nota, a Secom (Secretaria de Comunicação Social) do governo federal disse que Lula “sempre condenou atos terroristas do Hamas" e se opôs "diversas vezes" ao ataque do grupo extremista a Israel.
"A comunidade internacional não pode calar diante do massacre de um povo que não pode sofrer um extermínio pelos crimes cometidos por um grupo que deve ser punido pelo que fez", disse o ministro Paulo Pimenta, chefe da Secom.
“Nossa solidariedade é com a população civil de Gaza, que está sofrendo por atos que não cometeram. (...) As palavras do presidente Lula sempre foram pela paz e para fortalecer o sentimento de solidariedade entre os povos”, completou.