Conhecida como ‘droga K’, a maconha sintética já é uma realidade entre traficantes de São José dos Campos. E aqui um alerta: com o intuito de popularizar o entorpecente, viciando usuários, pacotinhos da droga têm sido vendidos por até R$ 2.
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A droga já é bem conhecida nos presídios da região, com apreensões recorrentes por parte da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo), em razão de que o entorpecente pode ser “escondido” em pedaços de papel, como cartas.
As drogas K, também conhecidas como K2, K4, K9 ou spice (do inglês, especiaria), são substâncias sintéticas desenvolvidas com o intuito de reproduzir os efeitos terapêuticos do THC (tetrahidrocanabinol) presente na maconha.
Segundo especialistas, quando a droga ela é borrifada em papel, é chamada de K2. Quando aparece junto com tabaco, para o fumo, é conhecida como K4. E quando é borrifada em porções de outras drogas, que podem ser cocaína ou maconha, é chamada de K9. Esse uso junto com a maconha é outra associação que pode ter levado a droga a ser chamada de "supermaconha".
LABORATÓRIOS.
A droga é chamada popularmente de maconha sintética por ser sintetizada em laboratórios. Mas, diferente da maconha natural, o abuso pode provocar overdose e morte, conforme relatos em diversos países.
De acordo com especialistas, os efeitos colaterais incluem psicose, paranoia, confusão mental, irritabilidade, automutilação, taquicardia e arritmia.
Um único consumo é suficiente para provocar overdose em razão de as drogas K serem até 100 vezes mais potente do que a maconha tradicional.
Elas são formadas por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da maconha, mas muito mais potente.
Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. Não à toa, as apreensões de maconha sintética têm sido cada vez mais frequentes nas unidades da RMVale.
O grande problema, segundo especialistas, é que o usuário não sabe a quantidade da droga incorporada no papel que está consumindo. Portanto, não há consumo seguro.