24 de dezembro de 2025
FOLIA CANCELADA

‘Brabuleta': conheça o bloco da zona sul proibido de desfilar em São José

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/TV Univap/G1
O Bloco do Brabuleta compõe suas próprias marchinhas, entre elas Neblina do Banhado e Tanajura içá

Conhecido principalmente na zona sul de São José dos Campos, o Bloco do Brabuleta não vai desfilar neste Carnaval, após ter sido vetado pela prefeitura e tido negada a solicitação junto à Justiça. A não ser por um milagre, o bloco que já virou tradição não fará seu cortejo na próxima terça (13), no Jardim Satélite.

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Sua história começa em 2014, ano seguinte ao da morte do músico e compositor joseense Marcus Flexa, autor da música "Brabuleta" nos anos 90. Esta é a homenagem do bloco ao músico.

A composição Brabuleta foi a grande vencedora do 1º Festival Carrefour de Música, em 1991. Flexa foi um músico atuante na noite valeparaibana e acompanhou artistas em variados projetos.

Em 2013, pouco antes de falecer, participou do vídeo Vozes da Cidade, em homenagem ao aniversário de 346 de São José dos Campos.

Flexa tinha 59 anos quando morreu, após dias internado no Hospital Municipal de São José, com pneumonia. A família suspeitava que ele tivesse contraído a gripe H1N1. O músico foi sepultado em Jacareí, no cemitério Campo Santo, segundo notícia do G1 da época.

O BLOCO
O Bloco do Brabuleta compõe suas próprias marchinhas, entre elas Neblina do Banhado e Tanajura içá. O bloco costumava sair do Bar do Português, no Jardim Satélite, "arrastando" centenas de pessoas, como lembra o coordenador Mauro Cursino, de 62 anos.

A marchinha composta para este ano se chama "Andrômeda", de Mauroessyl, Magal da Gaviões e Cesar Pope. "Na avenida que corta o Satelão nasceu o Brabuleta que arrasta a multidão", diz trecho.

UM ANO DE EXPECTATIVA PARA O CARNAVAL
"Neste ano, a gente ensaiou enredo, uma marchinha maravilhosa, os ensaios foram muito animados, com os moradores que acompanham a gente, que já compraram as fantasias das crianças, os albadás. Na quinta-feira (1º), a prefeitura mandou e-mail dizendo que não autorizava sair", contou Cursino.

Questionado sobre a esperança de serem liberados no último minuto, Cursino não foi otimista. "Estamos vendo se é possível ainda, mas (as repartições públicas) já estão fechando tudo, Defensoria... Muito difícil a gente conseguir alvará. E mesmo que consiga, tem os prejuízos. Já tínhamos pago o caminhão de som, alguns equipamentos. A solução era a prefeitura autorizar de última hora", lamentou Cursino.