A estimativa do governo estadual é de que o Hospital Regional Circuito da Fé e Vale Histórico, que está sendo construído em Cruzeiro, custe cerca de R$ 200 milhões a cada 18 meses para o Estado.
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De acordo com secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, a conta é de que o valor para a construção do hospital seja o mesmo para custeio, para um período de 18 meses.
As obras do hospital estão avaliadas em R$ 200 milhões e devem terminar até o final de 2024. A nova unidade deve começar a operar no início de 2025.
“Normalmente, a cada 18 meses, o que você gasta com custeio é exatamente o que você gastou com a obra e com a equipe no hospital. É um grande desafio você ter recurso suficiente para poder manter”, afirmou Paiva.
“Mas já tem dinheiro no orçamento lançamento justamente para a gente poder manter o custeio. Cerca de 200 milhões a cada um ano e meio”, disse o secretário.
ORÇAMENTO
Paiva visitou as obras do Hospital Regional Circuito da Fé e Vale Histórico, na manhã desta quinta-feira (28), ao lado do governador de São Paulo em exercício, Felicio Ramuth (PSD).
O governador em exercício confirmou que o dinheiro para as despesas mensais do hospital está garantido no orçamento do Estado para 2024.
“Aqui é um hospital de média complexidade. São R$ 200 milhões de investimento na obra, mas o maior investimento se dá no custeio, no funcionamento ao longo dos próximos anos”, afirmou Felicio.“Para este hospital, o nosso orçamento já prevê esse custeio, quase um valor muito próximo disso sendo investidos para atendimento.”
Segundo Felicio, o Hospital Regional Circuito da Fé e Vale Histórico faz parte do projeto do governo estadual de regionalizar o atendimento em saúde, para que pacientes do Vale não precisem sair da região para serem atendidos.
“Todo detalhamento dos atendimentos [no hospital], da média complexidade, se dará ao longo de 2024 e tem tudo a ver com aquilo que a gente acredita para transformar a saúde no estado de São Paulo, que é a regionalização”, disse o governador em exercício.
“Aqui teremos o estudo ao longo desse próximo ano, junto com a regionalização da região, para poder fazer aquilo que a população da região do Vale do Paraíba de fato necessita, evitando deslocamentos para fazer atendimentos em São Paulo ou até mesmo em São José dos Campos e Taubaté”, completou Felicio.