O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro anunciou a retomada das buscas pelo avião bimotor que desapareceu em Ubatuba em novembro de 2021.
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Três ocupantes estavam na aeronave e apenas um corpo foi encontrado, os outros dois seguem desaparecidos. A fuselagem do avião também não foi encontrada.
Para fazer buscas e encontrar respostas, a mãe do copiloto José Porfírio de Brito Júnior fez curso de mergulho. Nas redes sociais, ela celebrou a retomada das buscas.
“Venho aqui dividir a minha benção: o retorno das buscas. Estou muito feliz com isso, confiei muito. Deus fez tudo certo no tempo Dele. Deu certo e vai dar certo. Vamos ter respostas. Para mim é um milagre o retorno das buscas. Eu sabia que eu ia conseguir”, disse Ana Regina Agostinho, que é empresária.
PARATY
Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimos do Rio de Janeiro, as buscas são feitas apenas em embarcações no mar de Paraty (RJ).
Ana chegou a encontrar algumas peças do avião, como pedaços da hélice, com um grupo de apoiadores. Segundo a empresária, a família mudou toda a rotina em função do acidente com José Porfírio.
“Eu larguei trabalho, larguei tudo. Fiquei cinco meses nas buscas. As autoridades, nenhum órgão deu atenção”, afirmou.
ACIDENTE
O avião bimotor desapareceu por volta das 21h de 24 de novembro de 2021. O voo saiu às 20h30 do Aeroporto dos Amarais, em Campinas, com destino ao Aeroporto de Jacarepaguá, na no Rio de Janeiro. A torre perdeu o contato com a aeronave às 21h40.
O bimotor caiu em Ubatuba, próximo ao limite da praia de Trindade com Paraty. Alem de José Porfírio, estavam no avião o passageiro Sérgio Alves Dias Filho, que segue desaparecido, e o piloto Gustavo Carneiro, cujo corpo foi encontrado no dia seguinte ao acidente.
Naquela época, as buscas foram incentivadas por campanhas de amigos e celebridades das vítimas, que cobraram a Marinha e a FAB (Força Aérea Brasileira) em postagens nas redes sociais. Fizeram publicações famosos como Rubens Barrichello, Pedro Scooby e Tatá Werneck.
No entanto, após 10 dias de operação, a FAB suspendeu as buscas pelo avião e pelos tripulantes. Em nota, a FAB ressaltou, na ocasião, que a operação “poderá ser reativada se justificada por meio do surgimento de novos indícios sobre a aeronave ou seus ocupantes”.