O fotógrafo Beto Issa, 59 anos, está lançando o livro “PITWALL – Beto Issa, 30 Anos na Velocidade da Luz” (Dialeto, 120 páginas) com 70 fotografias e textos sobre três décadas de cobertura da Fórmula 1, principal competição do automobilismo mundial.
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Natural de Guaratinguetá, Beto Issa já cobriu mais de 150 grandes prêmios da Fórmula 1 desde que estreou na competição, em 1991, no Canadá.
Ele é fotógrafo profissional desde 1983, fotografou a Fórmula Indy por mais de 18 anos e é especializado em F1 e automobilismo desde 1991. Hoje, Issa é o fotógrafo oficial do GP São Paulo de Fórmula 1.
A carreira lhe proporcionou o direito de entrar para o seleto grupo de apenas oito fotógrafos oficiais da Fórmula 1 no mundo com acesso ao Pit Wall, o ‘Olimpo’ da fotografia na modalidade mais popular do automobilismo mundial.
Pit Wall é o local no qual as equipes acompanham seus pilotos na pista durante a corrida, com todos os computadores, sensores e equipamentos de comunicação.
Para poder acessá-lo, o fotógrafo precisa ter o “Pit Wall Tabard”, o terceiro e mais cobiçado colete que os fotógrafos usam para cobrir a Fórmula 1. O primeiro permite fotografar perto da pista e o segundo a entrar nos boxes.
SANTO GRAAL
“É uma espécie de Santo Graal, que dá ao fotógrafo o direito de se sentir um privilegiado por conseguir chegar onde pouquíssimos fotógrafos na F1 conseguiram. Hoje, tenho a honra e o privilégio de ser um dos poucos fotógrafos no mundo que podem acessar o Pit Wall”, disse Beto Issa.
“Esse projeto de 30 anos de carreira e 150 grandes prêmios é a possibilidade de mostrar tantas histórias tão ricas que não podia guardar apenas para mim”, completou Issa.
Disponível para venda no site oficial do fotógrafo (veja link no final da matéria), o livro tem prefácio do jornalista Reginaldo Leme, um dos mais experientes em F1 no mundo e amigo de Issa. O livro tem textos em português e inglês.
REFERÊNCIA
“Os fotógrafos levam uma grande vantagem sobre nós, repórteres, comentaristas e narradores. Enquanto nós só podemos contar a nossa história através das palavras, eles fazem isso, mas com imagens. A diferença é que, para isso, é necessário estar no lugar certo e na hora certa, e ligar no modo ‘full’ o botão de sensibilidade”, escreveu Leme na introdução da obra.
“Quando essas condições se juntam, vem o resultado, é isso o que o amigo e parceiro Beto Issa consegue: imagens incríveis registradas e gravadas para sempre”, completou o jornalista.
Beto Issa conta que, nestes 30 anos de Fórmula 1, conseguiu cobrir corridas memoráveis e disputas ferozes, conheceu pilotos lendários e pôde acompanhar o terceiro e último título de Ayrton Senna, em 1991, além das carreiras de Rubens Barrichello e Felipe Massa.
“Conheci Ayrton Senna e participei de vários eventos com ele. Era um piloto extraordinário, que ficava horas nos boxes depois das corridas trabalhando com a equipe para melhorar o carro”, disse Issa.
O dia da morte do piloto brasileiro foi o que o fotógrafo “mais chorou na vida”: “Para além do afeto pessoal e da admiração, Senna era o norte da minha decisão de me tornar um fotógrafo de F1. Era ele que nos dava visibilidade e, com a morte dele, eu perdia o sentido do sonho”, disse Issa.
O fotógrafo começou a fazer as primeiras imagens esportivas das disputas de skate no clube Itaguará Country Clube, em Guaratinguetá, nos anos 1980. Ele também publicou e trabalhou na revista Fluir, para a qual também fez fotos de surfe. Issa ainda trabalhou e publica fotos para grandes veículos da imprensa brasileira e estrangeira.
CLIQUE AQUI para ter acesso ao site oficial do fotógrafo do Vale