24 de dezembro de 2025
VIOLÊNCIA

Mensagem falsa enviada em app de médica do Vale morta pode ajudar a elucidar crime

Por Da redação | Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução / Redes Sociais
A médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, era natural de Guaratinguetá

“Não posso falar, o dia de serviço está muito corrido”.

Essa foi a última resposta da médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, para uma amiga que lhe mandara mensagem pelo WhatsApp, na sexta-feira (18).

No entanto, a amiga sabia que a médica, que era plantonista de um posto de saúde, estava de folga naquele dia.

A suspeita a fez chamar a Polícia Militar, que encontrou o corpo de Thallita, que era natural de Guaratinguetá, dentro de uma mala em um apartamento na Vila Imperial, bairro nobre de São José do Rio Preto, onde a médica morava. Ela estava nua e com ferimentos no rosto, provavelmente feitos à faca.

MENSAGEM

Portanto, a mensagem falsa enviada pelo WhatsApp da médica tornou-se uma das principais pistas para desvendar o assassinato da profissional, que se formou em Medicina em 2021, pela Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto).

Ela trabalhava atualmente num plantão na cidade vizinha de Bady Bassitt, distante cerca de 20 km de onde morava.

O namorado dela, um rapaz de 26 anos, é o principal suspeito do crime. Ele está desaparecido desde a tarde anterior ao corpo de Thallita ser encontrado pela Polícia Militar.

SUMIÇO

Familiares de Thallita tentaram falar com a médica, sem sucesso, desde o dia anterior ao crime. Uma amiga decidiu chamar a PM após tentar fazer contato por WhatsApp e estranhar a situação. A mensagem falsa foi o estopim para ela chamar a polícia.

Aos policiais, segundo a investigação, uma funcionária do prédio relatou que vizinhos haviam reclamado de barulho de briga na madrugada anterior ao crime.

Segundo testemunhas, o namorado da médica pediu um carro de aplicativo e saiu do apartamento na tarde em que o corpo foi encontrado. Ele ainda não foi localizado.