27 de julho de 2024
VIOLÊNCIA

Homem que matou e esquartejou a ex-mulher no Vale pode pegar mais de 50 anos de prisão

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Wellington Barros foi preso na zona rural de Guaratinguetá

O homem de 30 anos que confessou ter matado e esquartejado o corpo da própria ex-mulher, jogando os pedaços num rio na zona leste de São José dos Campos, pode pegar mais de 50 anos de prisão caso seja condenado pelo crime.

OVALE apurou que Wellington Barros será denunciado pelo Ministério Público de São José dos Campos por homicídio com cinco agravantes: feminicídio, motivo fútil, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ter cometido o crime “na presença de descendente ou de ascendente da vítima”.

Ele também vai responder pelos crimes de ocultação de cadáver, fraude processual e furto, além de ter cometido o crime “com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas”.

Caso Wellington seja condenado à pena máxima em todas as denúncias, de acordo com o Código Penal, ele pode ser sentenciado a mais de 50 anos de cadeia.

O inquérito foi conduzido pela Delegacia de Homicídios da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de São José dos Campos, que enviou o relatório ao Ministério Público. A denúncia deve ser feita à Justiça nos próximos dias.

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Wellington foi preso, no dia 7 de agosto, em uma casa abandonada na zona rural de Guaratinguetá, usada por ele como esconderijo após ter cometido o crime em São José.

Segundo a polícia, ele confessou a autoria do homicídio e a ocultação de cadáver da ex-companheira Elenita Jesus de Lima, 27 anos. Ele teria usado uma machadinha para cometer o crime. A vítima teve a cabeça e partes do corpo cortadas.

Elenita trabalhava como empregada doméstica e estava desaparecida desde o final de julho, juntamente com seus dois filhos, de 9 e 12 anos, frutos de um relacionamento anterior. Os meninos estão sob a guarda de uma tia da vítima e acompanhados pelo Conselho Tutelar.

Segundo o delegado Neimar Camargo Mendes, da Delegacia de Homicídios da Deic de São José, o inquérito foi encerrado e encaminhado ao Ministério Público, que é quem fará a denúncia de Wellington para a Justiça.

Por enquanto, ele segue preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José dos Campos pelo flagrante. A Justiça também decretou a prisão preventiva de Wellington pelo feminicídio.

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