Temos duas certezas nessa vida: morte e impostos. Feliz ou infelizmente, a realidade é absoluta nesse ponto e isso vale para todas as pessoas, em todos os níveis de patrimônio e renda. O que pode ser feito com alguma orientação é facilitar o caminho de quem fica.
Quem fica é responsável por acertar com o governo os custos de sucessão e isso pode ser uma dor a mais, além da saudade. Tornaram-se públicas, recentemente, as novidades sobre o processo de sucessão Lee Kuhn-hee, responsável por tornar a Samsung uma gigante da tecnologia no mundo. O que me chamou muito a atenção (além do valor astronômico de mais de 10 bilhões de dólares devidos ao governo pela herança) foi o fato de que os herdeiros estão tomando empréstimo para pagar os impostos!
Exatamente. Uma das famílias mais ricas do mundo está se endividando para quitar os impostos e poder acessar os bens da herança, expondo a risco inclusive as ações que garantem o controle da empresa à família. Isso pode até ser bem planejado, mas será que era necessário correr todo esse risco? Com certeza não.
A sucessão patrimonial deve ser tratada com a maior naturalidade dentro de um planejamento financeiro, pois essa é a única certeza de nossa vida: nossos bens não nos acompanharão quando nossos dias acabarem. Existem diversas ferramentas e estratégias, capazes de atender aos mais diversos tamanhos de patrimônio, que não expõem o proprietário a riscos em vida, garantem a proporcionalidade da divisão conforme o desejo e garantem um processo de inventário menos doloroso e mais ágil aos herdeiros. Procure um especialista em sucessão da sua confiança e trate do assunto e busque entender o que se encaixa ao seu perfil.