Na avaliação da arquiteta e urbanista Gisela Leonelli, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp e coordenadora do Lote (Laboratório de Estudos de Urbanização e Regulação Urbana), o projeto de Campinas está "reproduzindo a precariedade habitacional das pessoas que já são vulneráveis".
"Isso reproduz, reforça e enfatiza a situação de vulnerabilidade das pessoas que estão precisando superar essa condição. É política apressada."
Gisela chamou de “criminoso, preconceituoso e excludente” o argumento de que as casas embriões de 15 m² são suficientes porque as famílias vivem em condições mais precárias. "Esse discurso de 'dar um pouco a mais porque eles vivem mal e qualquer coisa serve para o pobre' é criminoso, preconceituoso e excludente. É uma desculpa para quem quer uma solução rápida e não comprometida, e ainda usando o dinheiro público".