27 de dezembro de 2024
EDUCAÇÃO

Estudantes de São José participam de simulação da ONU no feriado de Corpus Christi

Por Da redação | São José dos Campos
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Divulgação
PoliONU em São José dos Campos

Entre os dias 8 e 11 de junho será realizada a 18ª edição do PoliONU, uma das simulações estudantis da ONU (Organização das Nações Unidas) mais conceituadas do Brasil, realizada no Poliedro Colégio de São José dos Campos.

Organizada por estudantes do Ensino Médio que assumem o papel de diplomatas, jornalistas, juízes, advogados e promotores, a iniciativa propõe a simulação de conferências da ONU para debater temas relevantes da agenda global, por meio de 12 comitês.

O evento reunirá mais de 300 estudantes das unidades do Poliedro Colégio em São José dos Campos, São Paulo e Campinas, além de alunos das escolas associadas do Poliedro Sistema de Ensino de diferentes regiões do Brasil.

Com a proposta de representar vários países em discussões de temas políticos, econômicos, culturais, ambientais, religiosos, históricos e geográficos da atualidade, os estudantes possuem um espaço de trocas para apresentação de estudos, novas ideias e entendimento de diferentes perspectivas através da representação dos comitês da ONU, ONGs e órgãos de imprensa.

O objetivo da atividade é contribuir com o desenvolvimento acadêmico do aluno e estimular a vivência de novas experiências, despertando o senso de compreensão, empatia e cooperação dos alunos para problemas do nosso e de outros países que podem afetar toda a sociedade.

De acordo com Frederico Blumenhagen Junior, professor de História e coordenador do PoliONU, o evento estimula nos estudantes diferentes competências com ganhos que extrapolam o campo acadêmico.

“Simulações da ONU trazem ganhos concretos porque trabalham com diferentes habilidades e competências. Para os debates os alunos precisam pesquisar, procurar dados e informações e transformar isso em argumentos para defender um determinado ponto de vista. Por se tratar da simulação de um espaço diplomático, o estudante também precisa trabalhar em equipe, formular propostas conjuntas e negociar posições”, disse o professor.

“ A oratória é parte essencial, pois os argumentos precisam ser apresentados e defendidos publicamente. Muitas vezes, para se comunicar com outras delegações, os alunos precisam escrever telegramas, além de terem que apresentar no início dos debates seu DPO – Documento de Posição Oficial, ou seja, a escrita também é trabalhada e desenvolvida nessas simulações. São experiências e conquistas que eles levarão para a vida.”

COMITÊS E TEMAS

Ao longo das quase duas décadas de evento, inovações marcaram diversas edições, como a introdução de um comitê jurídico e o comitê onde os debates ocorrem em língua inglesa.

Segundo Bulmenhagen, a diversidade de temas e comitês tem sido a grande marca do PoliONU.

“Não apenas por estarmos atentos à agenda internacional cada vez mais diversa, abarcando questões climáticas, espaciais, humanitárias, geopolíticas etc, mas também porque procuramos chegar em todos os alunos, independentemente de suas áreas de preferência, seja Exatas, Biológicas, Humanas e Linguagens. Creio que essa seja a grande marca desta edição”, afirmou.

Alguns temas são interdisciplinares e conversam com várias temáticas. Os estudantes falarão sobre racismo ambiental, a violência e o sistema carcerário brasileiro, o tráfico internacional de drogas, a saúde mental de crianças, além de assuntos relativos à segurança internacional como a energia nuclear e conflitos internacionais. São temas que versam desde a crise do Líbano até a exploração de animais na indústria do entretenimento, assunto que cresce em importância na agenda internacional.

A cerimônia de abertura está marcada para quinta-feira (8), das 11h às 12h, e as atividades se estendem até 18h30. Os trabalhos na sexta-feira (9) e sábado (10) serão das 9h às 19h, com atividades de confraternização e festa temática no período da noite. No domingo (11), o evento ocorre a partir das 9h com o encerramento oficial previsto para 13h30.