Polícia Civil abre licitação para reforma e ampliação da nova sede da CPJ

Foi publicada, no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (23), a abertura da licitação para a reforma e ampliação do imóvel que abrigará a nova sede da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru e do Plantão Polo, na avenida Rodrigues Alves, 20-20, na Vila Cardia.

De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-4 (Deinter-4), Ricardo Luiz de Paula Martines, serão investidos aproximadamente R$ 9,5 milhões na obra, que tem previsão de ser concluída até o final de 2024. Ele explica ainda que a licitação será na modalidade "concorrência" e receberá as propostas dos interessados até o próximo dia 24 de abril.

Conforme o JC noticiou, o prédio onde funcionava a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, foi desocupado depois que o atendimento do órgão migrou para o prédio do SP Perto, na quadra 13 da avenida Cruzeiro do Sul. Então, o edifício foi doado, em julho do ano passado, à Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), para abrigar a nova sede da CPJ de Bauru.

DESONERAR

A CPJ funciona, desde março de 2013, no imóvel da quadra 23 da Rodrigues Alves (a três quadras da futura sede), onde também está instalada a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil. Atualmente, a corporação paga cerca de R$ 60 mil por mês de aluguel pelo local.

"Com a mudança, será possível desonerar o Estado deste aluguel e instalar a CPJ em um imóvel mais moderno e adaptado às operações da corporação, por conta da reforma e da ampliação que será feita", complementa Martines.

Segundo o diretor do Deinter-4, ainda está sendo estudado quais outros setores da Polícia Civil do município migrarão para o novo endereço. "A certeza que temos é que a CPJ e o Plantão Polo, que recebe as ocorrências de toda a sub-região de Bauru e também funciona neste prédio alugado, mudarão para a nova sede. O restante ainda vamos analisar", conclui Ricardo Martines, sem apontar, por enquanto, para onde irão as instalações da Deic com a desocupação do edifício locado.