Franquia: ter ou não ter?

Muitas pessoas sonham em ter um negócio próprio na área de alimentação, afinal, como se diz: “Você pode viver sem algumas coisas, mas nunca sem comer”. Ter o próprio negócio é animador, mas também um desafio, afinal, são diversos fatores envolvidos, como a construção da marca, entender daquele segmento, lidar com pessoas, entre tantos outros. Atualmente, muitos buscam uma franquia, pois acredita-se que com este modelo venha todo o know-how, ou seja, expertise, visão de negócio, análise de mercado, entre tantos fatores que são importantes para o sucesso de um negócio.

Mas, aqui também mora um perigo! Será que a franqueadora realmente é parceira dos franqueados ou só está querendo vender mais um negócio? Será que ela realmente é sincera? Vender todo mundo vende, mas será que a franqueadora entrega tudo o que promete? Muitos são os casos de sucesso, de franqueadoras que estão há anos no mercado, sendo parceiras e oferecendo uma grande estrutura para o franqueado.

Mas, recentemente, tive a chance de conhecer alguns franqueados da "The Waffle King", uma das primeiras redes de fast-food de Waffle da América Latina (como eles mesmo se intitulam). Provei o produto, e não posso negar que é saboroso. Porém, ao conversar com alguns franqueados, descobri que o sabor por si só não consolida nenhum negócio, e todos reclamaram de alguns pontos. Disseram que a franqueadora vende algo que não entrega, não acompanha constantemente o franqueado, além de não ter jogo de cintura, e quando o calo aperta, justifica que isso está em contrato.

Estou aberto para ouvir "The Waffle King", pois pelo lado do franqueado, não recomendo em absolutamente nada.