Tem um ditado que diz que o ano só começa depois do carnaval. Para nós começou no dia 2 de janeiro. Mas, de fato, muita coisa que planejamos começará a dar frutos a partir de março. Isso porque estivemos internamente trabalhando para organizar os fluxos de trabalho e estabelecer o cronograma de ações que farão do ano de 2023 um ano especial para todo taubateano.
Administrar é fazer escolhas. É estabelecer prioridades. No caso da Administração Pública, as coisas são mais complexas ainda, porque temos que lidar com os grupos de pressão, com as demandas não programadas e fazer o recurso público render para servir a todos.
O ano começou com grandes desafios. Não quero aqui ficar reclamando de São Pedro que nos mandou muita chuva. Temos cidades com situação mais crítica e que merece a nossa solidariedade. Mas é claro que isso afeta sim o planejamento que fizemos para o ano. Em situação normal, já estaríamos avançando em muitas questões que envolvem a zeladoria do município. No entanto, somos obrigados a lidar com os prejuízos que cada nova chuva traz para a cidade, além, claro, da dificuldade de deixar tudo em ordem com o crescimento desordenado do mato, da sujeira que se espalha com a queda de galhos e árvores. Ainda bem que contamos com uma equipe de funcionários públicos que está empenhada em trabalhar pela cidade.
O importante é que estamos trabalhando firmes para melhorar a nossa economia, para aperfeiçoar o sistema de saúde e de educação, avançar na assistência social e cuidar do dia a dia da cidade. Tudo isso com muito respeito ao ser humano. Um governo humano significa muito na mudança de paradigma que implantamos na Prefeitura de Taubaté. Tudo é importante, mas cada ação que determino no governo o faço com o olhar especial para as pessoas.
Não sou daqueles que reclama da oposição. Ela tem o seu papel e cada crítica que recebo procuro usar essa informação para melhorar cada vez mais. É assim o meu jeito. Mas também prezo pelo respeito à autoridade e à instituição Prefeitura de Taubaté. Por isso, por vezes, fico chateado com certa exploração política que se faz nas redes sociais. Vamos a um exemplo concreto: o Litoral Norte enfrentou uma catástrofe climática. Já são 49 mortes, além de desaparecidos. E o que nós fizemos: vamos ajudar quem mais precisa neste momento. E, por incrível que possa parecer, teve gente gravando vídeo e divulgando nas redes sociais críticas contundentes ao nosso trabalho de solidariedade. Será que fazer oposição é um jogo de vale tudo? Será que nem com as mortes de nossos irmãos em São Sebastião o jogo sujo da política não pode dar uma trégua? Taubaté precisa avançar numa relação política saudável. Respeito quem me faz oposição, mas não é justo questionar se hoje estamos tirando um pouco do nosso para ajudar quem está mais aflito neste momento.
Por isso olho para a frente e não para os lados. Meu foco é fazer uma Taubaté melhor para todos e solidária.