O mercado de trabalho no Vale do Paraíba gerou 27 mil novos empregos formais (carteira assinada) no ano passado e registrou o terceiro melhor desempenho da série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. A contagem começa em 2007.
No entanto, o saldo de postos de trabalho do ano passado fica atrás do resultado de 2021 (30 mil empregos) e de 2007 (27,2 mil), os melhores da série histórica.
A queda em relação a 2021 deu-se em razão da perda de 3.603 empregos apenas em dezembro do ano passado, o pior resultado para o último mês do ano desde 2016, quando foram cortados 5.435 postos de trabalho no final do ano.
Todos os meses de dezembro da série histórica apresentam saldo negativo de emprego, sendo o mais ‘mortal’ para as carteiras de trabalho o ano de 2015, quando a região perdeu 7.997 postos de trabalho em dezembro.
A região manteve abertura de novos postos de trabalho em 2022 durante todos os meses, com exceção de dezembro. O período mais positivo foi setembro, com 4.139 empregos abertos.
Depois disso, a região passou a ter um saldo menor de novas vagas no mercado de trabalho, com 3.555 em outubro e 3.576 em novembro.
CIDADES
São José dos Campos foi a cidade da RMVale que mais gerou novos empregos em 2022, com saldo de 8.881 postos de trabalho, 32,8% do total da região no ano (27 mil).
Taubaté vem em segundo lugar, com 3.342 novos empregos no ano passado, o que representa 12% de toda a região. Jacareí aparece em terceiro, com 2.316 empregos e 8,5% da totalidade regional.
Depois das três maiores cidades do Vale, aparecem os municípios de São Sebastião (2.269 empregos), Pindamonhangaba (1.376), Guaratinguetá (1.125), Campos do Jordão (1.105), Aparecida (1.009) e Lorena (992).
No geral, 33 cidades do Vale terminaram o ano passado com saldo positivo de novos empregos, com seis cidades perdendo vagas no mercado de trabalho. Os piores saldos foram de Caçapava (-146), Piquete (-139) e Jambeiro (-137).