O corpo encontrado no Parque da Cidade no último sábado (21) e que os familiares reconheceram como sendo do universitário de São José dos Campos, Leonardo do Prado Moreno, 22 anos, ainda precisa da identificação formal para ser devidamente enterrado.
Embora todos os indícios levem a deduzir que se trata do estudante, por conta das vestimentas, óculos e mochila, além do telefone celular, ainda haverá um reconhecimento oficial com teste de DNA.
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No entanto, esse procedimento poderia levar meses e, assim, a Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), deverá pedir o exame da arcada dentária de Leonardo, que seria mais rápido.
Desta maneira, a Polícia Civil já entrou em contato com o dentista que atendida Leonardo em Belo Horizonte, onde ele morava e fazia faculdade. Com o avançado estado de decomposição do corpo, não há como fazer o reconhecimento oficial sem os exames.
OUTROS OBJETOS.
Ainda na mochila de Leonardo do Prado, a polícia também encontrou o telefone celular do rapaz, o mesmo com o qual mandou uma mensagem de áudio para a mãe, em tom de despedida, antes de desaparecer no dia 23 de dezembro.
O celular dele, inclusive, foi considerado pela polícia como uma peça chave na investigação do caso. Segundo a polícia, o áudio enviado já é considerado como uma nota de despedida dele.
Leonardo sofria de depressão, principalmente após o término de um relacionamento de mais de dois anos em Minas Gerais. Além disso, ficou ainda mais triste quando soube, segundo os familiares, que o ex-namorado havia traído ele quando ainda estavam juntos.
Então, no dia 23 de dezembro, sumiu da casa da mãe, na Vila Sinhá, zona norte da cidade, onde passava férias, e foi visto pela última vez entrando no Parque da Cidade, como mostram imagens das câmeras de segurança.
O corpo foi encontrado por trilheiros em um local de difícil acesso dentro do Parque da Cidade. Uma das irmãs o reconheceu por conta dos objetos pessoais.
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