A barraca montada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Guaratinguetá, em frente ao acesso à EEAR (Escola de Especialistas da Aeronáutica), vem perdendo adesão nas últimas semanas e mais ainda nesta segunda-feira (9), após os ataques terroristas de bolsonaristas em Brasília.
Na manhã desta segunda, apenas três pessoas estavam na barraca montada numa área pública, ao lado de um ponto de ônibus. Nenhuma delas quis falar com a reportagem.
A barraca foi montada logo após o segundo turno da eleição, quando Bolsonaro foi derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao lado de acampamentos em São José dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba, a barraca de Guaratinguetá mantinha-se com bolsonaristas que pediam intervenção militar e a destituição de Lula como presidente.
Nesta segunda, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a desocupação, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares que serviram para a prática de atos antidemocráticos. Além da prisão em flagrante de seus participantes.
No Vale do Paraíba, o acampamento em São José dos Campos começa a ser desmobilizado nesta segunda, o que também deve ocorrer com os demais pontos de protesto nos próximos dias.
Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que “o direito à livre manifestação não pode ser utilizado para cometer atos de vandalismo”.
E completou: “Tais condutas não serão toleradas e os responsáveis serão punidos conforme a lei. As forças de segurança de São Paulo seguem monitorando a situação em todo o estado e atuando para preservar o direito de todos”.
A Prefeitura de São José dos Campos informou que estará à disposição das forças de segurança para atuar na desmobilização do acampamento na cidade.