O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição no pleito do próximo domingo (2) voltou a colocar em xeque a lisura nas eleições no Brasil. Além disso, nesta segunda-feira (26) se negou a afirmar que vai deixar o poder caso seja derrotado nas eleições.
Bolsonaro disse que os mesmos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que tornaram o ex-presidente Lula (PT) elegível são responsáveis pela condução das eleições e afirmou que eles atuam para prejudicá-lo e também que o perseguem.
A declaração do presidente aconteceu durante uma sabatina de aproximadamente 40 minutos no Jornal da Record. “Olha, eu vou esperar o resultado [antes de decidir se vai reconhecer o resultado]. Nas ruas, eu nunca vi, eu tenho falado nos meus pronunciamentos, como falei em Campinas, que um candidato que tem 45% das intenções de votos sem poder sair às ruas, sem poder se dirigir ao público. E o que é a democracia? É a vontade popular. A gente não está vendo a vontade popular expressa nos institutos de pesquisa, em especial o Datafolha e muito menos dentro do TSE”, afirmou.
PESQUISA.
Nesta última segunda-feira (26), pesquisa Ipec mostrou que Lula tem 52% dos votos válidos na corrida eleitoral contra 34% do atual presidente, ainda dentro da margem de erros de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Mas um resultado com esses números significaria a vitória do petista ainda no primeiro turno.