VLP

Fracassa licitação para adquirir portas automatizadas para estações da Linha Verde

Licitação atraiu apenas uma empresa, mas a proposta dela (R$ 3,75 milhões) ficou acima do valor máximo estabelecido no edital (R$ 2,618 milhões)

Por Da Redação | 05/07/2022 | Tempo de leitura: 2 min

Estação para embarque e desembarque do VLP, da Linha Verde
Estação para embarque e desembarque do VLP, da Linha Verde

Fracassou a primeira tentativa da Prefeitura de São José dos Campos de adquirir as portas automatizadas que serão instaladas nas 12 estações de embarque e desembarque da Linha Verde.

O pregão eletrônico foi realizado nessa terça-feira (5). Apenas uma empresa participou – a Omega7 Systems, que tem sede em São José –, mas a proposta dela (R$ 3,75 milhões) ficou acima do valor máximo estabelecido no edital (R$ 2,618 milhões).

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Questionada pela reportagem, a Secretaria de Mobilidade Urbana informou que “irá avaliar o resultado da licitação para tomar as providências necessárias”.

As estações de embarque e desembarque dos VLPs (Veículos Leves sobre Pneus) foram adquiridas por R$ 7,8 milhões.

Esse ano, a Prefeitura anunciou que pretendia conceder o ‘naming rights’ (direitos de nome, em inglês) das estações. A modalidade permite que uma empresa possa associar sua marca a obras públicas por até 10 anos, em troca da doação de recursos para custeá-la.

A expectativa era arrecadar R$ 9,6 milhões (seriam R$ 800 mil por estação), mas nenhuma empresa manifestou interesse no chamamento público.

LINHA VERDE.
A primeira fase da Linha Verde tem início na Estrada do Imperador (região sul) e segue até o Terminal Intermunicipal (região central). O contrato, que custaria R$ 55,832 milhões, já chegou a R$ 75,523 milhões. Desse valor, R$ 30 milhões serão aportados pelo governo estadual e o restante pelo município.

As obras da etapa inicial começaram em abril de 2020 e deveriam ter sido concluídas em outubro de 2021, mas o contrato já foi prorrogado cinco vezes e o atraso já chega a 10 meses. A nova previsão de entrega é para 14 de agosto.

Na segunda fase das obras, que ainda não foi licitada, será criado o Anel Viário Leste, uma nova via que permitirá a interligação de toda a cidade ao Parque Tecnológico, sem a necessidade de uso da Via Dutra.

Somados todos os contratos já assinados (o que não inclui o das portas automatizadas das estações), o custo da primeira fase da Linha Verde já chegou a R$ 188,7 milhões. Além da obra, R$ 60,9 milhões devem ser gastos com a desapropriação de áreas, que somam cerca de 400 mil metros quadrados. Os 12 VLPs custaram R$ 34,732 milhões, e serão pagos mais R$ 4,36 milhões pelos equipamentos que serão usados para recarregar as baterias dos veículos. Além disso, serão R$ 5,459 milhões pela supervisão da obra e também pela supervisão ambiental do projeto Linha Verde. O cálculo também inclui os R$ 7,8 milhões que serão pagos pelos abrigos de passageiros que servirão como ponto de embarque e desembarque para os VLPs.

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