JULGAMENTO

Jovem que cortou patas de cavalo no Vale é condenado pela Justiça

Por Da redação | Bananal
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Jovem foi condenado por ter cortado patas do cavalo
Jovem foi condenado por ter cortado patas do cavalo

A Justiça de São Paulo condenou Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, 21 anos, a 11 meses e 18 dias de detenção, além de 34 dias-multa, por maus-tratos com resultado morte, ao mutilar as patas de um cavalo vivo na zona rural de Bananal. A pena será cumprida inicialmente em regime semiaberto. O condenado poderá recorrer em liberdade.

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O crime ocorreu em 16 de agosto de 2025, durante uma cavalgada na zona rural de Bananal. Segundo relato de um amigo, após cerca de 14 quilômetros de percurso, o cavalo apresentou sinais de cansaço e deitou-se. Rapidamente, o tutor concluiu que o animal havia morrido e, em seguida, foi gravado cortando suas quatro patas.

Em entrevista concedida à imprensa, Andrey admitiu a mutilação, afirmando que “cortou por cortar” e alegou acreditar que o cavalo já estivesse morto. Mesmo assim, disse que se arrependia e negou ser “um monstro”.

A investigação da Polícia Civil concluiu que o cavalo estava vivo no momento em que teve as patas amputadas. A perícia identificou hematomas e sinais compatíveis com vida no momento da mutilação.

Com base no laudo, o inquérito foi encerrado e encaminhado ao Ministério Público para que o autor fosse denunciado por maus-tratos com resultado morte. O juiz da Comarca de Bananal entendeu que foram cometidas “duas condutas autônomas de maus-tratos” — a exigência de esforço físico extremo e a mutilação — e qualificou o crime como motivado por “método cruel” e “motivo torpe”.

A Justiça negou a conversão da pena para medidas alternativas e julgou a gravidade do crime suficientemente grave para justificar detenção.

Na época, o caso teve ampla repercussão nacional após a divulgação do vídeo com a mutilação. A ativista pelos direitos dos animais Luisa Mell foi uma das personalidades que criticou publicamente o caso.

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