O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou o lançamento do Programa Captura, uma ação articulada que busca identificar, localizar e prender criminosos de alta periculosidade. A iniciativa foi anunciada nesta segunda-feira (8) e deve facilitar o cumprimento de mandados de prisão e enfrentamento à organizações criminosas.
Sob coordenação da Senasp ( Secretaria Nacional de Segurança Pública), o programa disponibiliza uma lista com os 216 foragidos mais procurados do País, indicados por cada estado. A lista, aberta à consulta dos cidadãos, deve estimular denuncias anônimas por meio dos canais 190 e 197.
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O projeto foca em operações integradas entre as Polícias Civis, Militares e as unidades de inteligência estaduais e federais. A lista de procurados no portal permite que os órgãos de segurança identifiquem alvos prioritários de outras Unidades da Federação, facilitando operações conjuntas, acelerando diligências e potencializando a captura interestadual de foragidos.
Entre os criminosos listados como procurados pela Justiça no Estado de São Paulo estão: André de Oliveira Macedo (André do Rap), Cícero Oliveira dos Santos (Nego), Diego dos Santos Amaral, Emílio Carlos Gangorra Castilho (Cigarreira), Horácio Nazareno Lucas, Kaue do Amaral Coelho e Willian Gaona Becerra.
Como parte da estratégia de enfrentamento ao crime organizado, o MJSP instalará uma célula operacional do Programa Captura no estado do Rio de Janeiro para apoiar diretamente as polícias estaduais e agilizar a troca de informações para a localização de foragidos.
Simultaneamente, foi instituído o Orcrim ( Sistema Nacional de Inteligência para Enfrentamento ao Crime Organizado), para criar um repositório seguro e estratégico de informações de inteligência voltado ao combate às organizações criminosas. O sistema vai promover a integração entre os órgãos de segurança, sendo restrito às agências de inteligência da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, das Polícias Civis e Militares dos estados e do Distrito Federal, além das secretarias estaduais de segurança pública e dos sistemas penitenciários. A governança do Orcrim ficará sob responsabilidade da Senasp, que também definirá normas técnicas para adesão, operação e tratamento de dados.