NEGÓCIO BILIONÁRIO

Veja as cidades do Vale que disputam fábrica da Coca-Cola

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução

Três cidades do Vale do Paraíba estão na disputa para receber a nova fábrica da Coca-Cola, que promete investir R$ 1 bilhão na construção de uma planta industrial no interior de São Paulo. A decisão sobre o município que sediará o empreendimento deve sair até o fim de 2025, com início das obras previsto para 2026, segundo executivos da multinacional.

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A escolha do local envolve uma avaliação técnica e estratégica, com foco em infraestrutura, logística e disponibilidade de áreas industriais.

Segundo o prefeito de Jacareí, Celso Florêncio (PL), ao menos três cidades da região seguem na disputa — mas Jacareí já está fora do páreo. “Nossa cidade chegou a apresentar proposta, mas não seguimos nas tratativas finais”, afirmou.

De acordo com apuração de OVALE, as cidades que estiveram entre as candidatas são Pindamonhangaba, Lorena, Queluz e Caçapava. Destas, Pinda, Lorena e Queluz aparecem com maiores chances de conquistar o investimento.

Pindamonhangaba

Pindamonhangaba desponta como favorita, apoiada por articulação política e infraestrutura industrial. A cidade tem o respaldo do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado (PL), aliado do prefeito Ricardo Piorino, o que fortalece a candidatura local.

Aposta em logística

A cidade de Lorena tem como trunfo a localização estratégica às margens da rodovia Presidente Dutra, com fácil acesso aos principais polos logísticos e industriais do estado.

Queluz e Caçapava também tentam

Já Queluz oferece um terreno com características semelhantes às da antiga fábrica da Coca-Cola em Porto Real (RJ), o que pode ser um diferencial técnico.
Caçapava, por sua vez, chegou a participar de conversas preliminares com representantes da empresa, mas as negociações não avançaram.

Concorrência acirrada no interior paulista

Além das cidades do Vale, outras cinco cidades paulistas estão no páreo: Itu, Sorocaba, Bragança Paulista, Jundiaí e Campinas.

A Coca-Cola avalia fatores logísticos, ambientais e de viabilidade econômica antes da definição final. A companhia afirma que o investimento faz parte de uma estratégia de modernização e expansão da operação no Brasil, com foco em sustentabilidade e inovação.

“O processo de escolha é criterioso. Queremos garantir que a nova planta esteja em uma região que ofereça infraestrutura, potencial de crescimento e condições ideais para nossa operação”, informou a empresa em nota recente.

Impacto econômico

O novo complexo industrial da Coca-Cola deve gerar centenas de empregos diretos e indiretos, movimentar o setor de serviços e impulsionar o PIB regional.

A expectativa é que a unidade se torne uma das mais modernas da América Latina, com uso intensivo de automação e inteligência artificial para aumentar a eficiência produtiva.

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