ATITUDE

Partiu tirar aquele cochilo!

da Redação
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Uma soneca em meio às muitas tarefas que todos têm pela frente é sempre bem-vinda. Ainda mais agora que cientistas garantem que um cochilo ajuda a dar uma turbinada na energia e a fornecer mais disposição para o resto do dia.

Segundo um novo artigo de especialistas da Universidade de Kentucky, nos EUA, a soneca pode ajudar a "se sentir mais concentrado e oferecer momento de tranquilidade para se recuperar mentalmente no meio de um longo dia".

Os estudiosos indicam um cochilo de 20 a 30 minutos à tarde. De acordo com os especialistas, é improvável que um sono dessa duração atrapalhe a hora de dormir à noite.

Os pesquisadores afirmam ainda que, independente do período da soneca, a pessoa sentirá um certo torpor ao acordar. Então, é importante reservar um tempinho antes de voltar a realizar as tarefas.

Já os cochilos mais longos devem ser evitados. Isso porque os especialistas ressaltam que eles podem afetar o sono à noite e dificultar o processo de retomar o ritmo do dia.

"Quanto mais tempo você dormir, maior será sua 'inércia do sono'. Se você já se sentiu desorientado ao acordar de um sono profundo, sentiu os efeitos dessa inércia, que não dura mais do que meia hora", explicam os pesquisadores.

O horário mais recomendado para tirar um cochilo é entre 13h e 15h. O objetivo é dar "impulso" de energia para o resto do dia sem ficar perto da hora de desacelerar à noite.

Apesar de destacar os efeitos positivos de um cochilo, os especialistas alertam:

"A necessidade repentina de cochilar pode ser um sinal de um problema de saúde maior. Além disso, se você se sentir sonolento ou cansado por um período prolongado após acordar de manhã, pode estar sofrendo de sono insatisfatório causado por um distúrbio do sono, um novo medicamento ou outro problema de saúde física ou mental."

Cientistas descobrem que soneca dá uma turbinada na energia e mais disposição

Os efeitos positivos do cochilo também foram verificados por pesquisadores da University College of London (UCL), no Reino Unido. Os cientistas analisaram adultos de 40 a 69 anos e observaram que aqueles que tinham o hábito de cochilar tinham um volume cerebral maior, o que é considerado um marcador de boa saúde cerebral e menor risco de doenças neurodegenerativas, como demência.

"Nossas descobertas sugerem que cochilos diurnos podem ser parte do quebra-cabeça que poderia ajudar a preservar a saúde do cérebro à medida que envelhecemos", explicou a autora sênior do estudo, Victoria Garfield.

Segundo os estudiosos, pesquisas anteriores já tinham encontrado benefícios cognitivos das sonecas, como melhor desempenho em testes.

Outro estudo, de pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, mediu as mudanças na atividade cerebral e nas respostas das pessoas antes e após um cochilo. As descobertas mostraram que a soneca melhorou o processamento das informações.

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