INCÊNDIOS

Tiroleses querem ação civil que obrigue reflorestamento

Por André Thieful |
| Tempo de leitura: 2 min
Will Baldine/JP
Baixa umidade do ar é um dos fatores que contribuem para o aumento dos focos de incêndio
Baixa umidade do ar é um dos fatores que contribuem para o aumento dos focos de incêndio

Moradores de Santana e Santa Olímpia se reúnem nesta sexta-feira (27), às 14h30, com a promotora de Justiça Alexandra Facciolli Martins, do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente), para tratar das queimadas que atingiram toda aquela região neste mês.

Eles querem que seja instaurada uma ação civil pública para apurar as responsabilidades pelas queimadas e apurar também o atendimento prestado por diversos órgãos para mitigação dos focos de incêndio.

“São terras que tem uma área de reserva de 30 a 40 alqueires. Já queimou no ano de 2021 e ninguém fez nada e voltou a queimar. Quase queimou casas dos bairros. Nesses dias em que houve as queimadas os donos das áreas não aparecem. No primeiro caso de incêndio precisava por uma vigilância e não fizeram nada. Então nós vamos ficar quieto? Para que o ano que vem aconteça de novo?”, questionou um integrante da associação de moradores.

FOCOS - Os bairros de Santana e Santa Olímpia foram atingidos por queimadas por vários dias na primeira quinzena deste mês. As labaredas começaram a se propagar no dia 3 à e se intensificaram no dia seguinte. Nos dias seguintes novos focos de incêndio continuaram devastando a mata. Em alguns casos, o fogo chegou perto das casas. Moradores dos bairros chegaram a se reunir diariamente para combater as chamas. “Passou pela cana e continuou mata adentro e chegou perto de algumas residências”, disse Ana Clara Stênico ao JP.

MAPA - Baixa umidade do ar é um dos fatores que contribuem para o aumento dos focos de incêndio, situação agravada também pelo calor e ventos acima de 30 km/h. Por esse motivo, a Defesa Civil colocou praticamente o estado inteiro em alerta para risco de incêndio entre segunda-feira, 23 e quinta-feira, 26, em todo estado de São Paulo. O Mapa de Risco de incêndio, que é uma das ferramentais tecnológicas que auxiliam a Defesa Civil no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período da estiagem, indicava, ontem, grau máximo de risco em quase todas as faixas do estado.

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