INVESTIGAÇÃO

Câmeras de segurança vão mostrar como adolescente matou família

São José dos Campos
| Tempo de leitura: 3 min
Da redação
Reprodução
Garoto de 16 anos foi apreendido
Garoto de 16 anos foi apreendido

Segue causando grande comoção a morte de uma família, em São Paulo. Pai, mãe e filha foram mortos pelo filho do casal, de 16 anos, em casa. O rapaz ficou com os corpos durante dois dias e o cheiro da decomposição o fez chamar a polícia e confessar o crime.

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Após o registro, o rapaz segue apreendido. O crime chocou o país e aconteceu na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo. Isac Tavares Santos, 57 anos, Solange Aparecida Gomes, 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16, foram enterrados nesta terça-feira (21), no cemitério da Lapa. Foram enterrados todos juntos.

Agora, a Polícia Civil trabalha na investigação do caso. Câmeras de segurança, tanto da casa, quando da vizinhança devem ajudar a reconstruir o que aconteceu dentro e fora da casa. O suspeito foi à academia e à padaria antes de se entregar.

O CRIME 

Ao chegar na casa da família, localizada na rua Raimundo Nonato de Sa, os policiais encontraram o adolescente, e o menino revelou o que o motivou a cometer tamanha barbaridade: estava com raiva dos pais por eles terem tomado seu celular. Os corpos de Isac, Solange e Letícia haviam marcas de tiros de pistola e já estavam em processo de decomposição.

O delegado Roberto Afonso disse que o adolescente de 16 anos que confessou ter assassinado a própria família demonstrou um comportamento "frio", mas ficou "espantando" ao ser informado que seria detido e levado para a Fundação Casa. O adolescente estava "tranquilo" no momento da detenção e não demonstrou sentir "remorso".

"Ele relatou com tranquilidade o que houve. É difícil para a gente imaginar que você mata os seus pais e tem [toda] essa tranquilidade para falar", declarou o delegado em coletiva de imprensa nesta terça-feira (21). Afonso explicou que primeiro ele atirou contra o pai, em seguida matou a irmã e esperou a mãe chegar em casa para executá-la. "Tem um espaçamento de tempo [entre as mortes], então ele poderia ter desistido em algum momento", destacou Roberto Afonso.

O delegado relatou que o jovem se assustou ao ser informado que iria para a Fundação Casa. "Ele tomou um susto, foi uma surpresa, ele se espantou com isso. A gente não sabe se ele estava fora de uma realidade com relação a detenção", informou o delegado.

O adolescente de 16 anos matou pai, mãe e irmã dentro de casa na noite de sexta-feira (17), em São Paulo. Ele usou a arma do pai, que era Guarda Civil Municipal, para matar a família. Eles foram mortos dentro de casa, na zona oeste de SP. O jovem diz que matou os pais porque estava com raiva.

Ele contou à polícia que foi xingado de "vagabundo" pelos pais na quinta-feira (16) e ficou sem acesso ao celular e a um computador que usava. Depois da discussão, ele planejou as mortes, de acordo com o boletim de ocorrência obtido pelo UOL.

Já a irmã foi morta porque estava na casa, diz o adolescente. Após atirar no pai, o jovem subiu ao andar superior do imóvel quando foi questionado pela irmã sobre o barulho do tiro. Após a pergunta, ele atirou no rosto da jovem, diz o boletim de ocorrência.

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