EDUCAÇÃO

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Determinado pelo STF, concurso para diretor de escola foi promessa de Saud em 2020

Determinado pelo STF, concurso para diretor de escola foi promessa de Saud em 2020

Promessa era realizar o concurso já em 2021, mas compromisso acabou descartado; Supremo determinou concurso para regularizar situação de diretores, vice e supervisores de ensino

Promessa era realizar o concurso já em 2021, mas compromisso acabou descartado; Supremo determinou concurso para regularizar situação de diretores, vice e supervisores de ensino

Por Julio Codazzi | 10/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Taubaté

Por Julio Codazzi
Taubaté

10/11/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Divulgação/PMT

Escola da rede municipal de Taubaté

Medida determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para solucionar a inconstitucionalidade de funções de confiança da educação de Taubaté, a realização de concurso público para diretor de escola foi uma promessa do atual prefeito José Saud (MDB) na eleição de 2020 - e que, posteriormente, acabou descartada pela gestão emedebista.

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Na última eleição municipal, Saud prometeu que iria realizar o concurso para diretor de escola já em 2021. Em abril de 2023, no entanto, ao ser questionada pela reportagem sobre o tema, a Secretaria de Educação alegou que não cogitava tal possibilidade.

O governo Saud só passou a admitir a realização de concurso para diretor de escola no último dia 1º de novembro, quando a medida foi determinada pelo presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso. OVALE apurou, porém, que a Secretaria de Educação já estuda alternativas ao concurso (leia mais nessa página).

DIRETORES.
Atualmente, como funções de confiança, os diretores de escola (122), vice-diretores (66) e supervisores de ensino (28) são professores de carreira que são destacados para essas funções, mediante acréscimo de salário.

Em junho, após ação da PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), o Tribunal de Justiça considerou inconstitucionais essas 216 funções de confiança, com a justificativa de que esses cargos devem ser preenchidos por meio de concurso público específico.

Inicialmente, o TJ havia dado prazo de 120 dias para regularização. Mas, após recurso da Prefeitura, o presidente do STF concedeu prazo adicional de 12 meses para o "provimento dos cargos de diretor de escola, vice-diretor de escola e supervisor de ensino por servidores aprovados em concurso público". Barroso alegou que o prazo adicional era necessário pois, para regularizar a situação, o município precisa realizar "diversos atos, relacionados, por exemplo, à criação de novos cargos públicos por lei, ao planejamento orçamentário e financeiro necessário à admissão de novos servidores efetivos e à realização de concurso público de seleção".

PREFEITURA.
Questionada pela reportagem, a Secretaria de Educação afirmou que "está em fase de estudos técnicos para regulamentar os cargos de diretor de escola, vice-diretor e supervisor de ensino".

OVALE apurou, no entanto, que a pasta cogita não realizar o concurso público determinado pelo STF.

A alternativa ponderada seria um processo seletivo interno, apenas com os professores de carreira.

Medida determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para solucionar a inconstitucionalidade de funções de confiança da educação de Taubaté, a realização de concurso público para diretor de escola foi uma promessa do atual prefeito José Saud (MDB) na eleição de 2020 - e que, posteriormente, acabou descartada pela gestão emedebista.

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Na última eleição municipal, Saud prometeu que iria realizar o concurso para diretor de escola já em 2021. Em abril de 2023, no entanto, ao ser questionada pela reportagem sobre o tema, a Secretaria de Educação alegou que não cogitava tal possibilidade.

O governo Saud só passou a admitir a realização de concurso para diretor de escola no último dia 1º de novembro, quando a medida foi determinada pelo presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso. OVALE apurou, porém, que a Secretaria de Educação já estuda alternativas ao concurso (leia mais nessa página).

DIRETORES.
Atualmente, como funções de confiança, os diretores de escola (122), vice-diretores (66) e supervisores de ensino (28) são professores de carreira que são destacados para essas funções, mediante acréscimo de salário.

Em junho, após ação da PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), o Tribunal de Justiça considerou inconstitucionais essas 216 funções de confiança, com a justificativa de que esses cargos devem ser preenchidos por meio de concurso público específico.

Inicialmente, o TJ havia dado prazo de 120 dias para regularização. Mas, após recurso da Prefeitura, o presidente do STF concedeu prazo adicional de 12 meses para o "provimento dos cargos de diretor de escola, vice-diretor de escola e supervisor de ensino por servidores aprovados em concurso público". Barroso alegou que o prazo adicional era necessário pois, para regularizar a situação, o município precisa realizar "diversos atos, relacionados, por exemplo, à criação de novos cargos públicos por lei, ao planejamento orçamentário e financeiro necessário à admissão de novos servidores efetivos e à realização de concurso público de seleção".

PREFEITURA.
Questionada pela reportagem, a Secretaria de Educação afirmou que "está em fase de estudos técnicos para regulamentar os cargos de diretor de escola, vice-diretor e supervisor de ensino".

OVALE apurou, no entanto, que a pasta cogita não realizar o concurso público determinado pelo STF.

A alternativa ponderada seria um processo seletivo interno, apenas com os professores de carreira.

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