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CASO EM FAMÍLIA
CASO EM FAMÍLIA
Jovem de São José que matou pais em represa no Vale pode ir para clínica psiquiátrica
Jovem de São José que matou pais em represa no Vale pode ir para clínica psiquiátrica
Homem de 26 anos é diagnosticado com problemas de deficiência mental; crime ocorreu no fim de setembro em Paraibuna
Homem de 26 anos é diagnosticado com problemas de deficiência mental; crime ocorreu no fim de setembro em Paraibuna
Por Gabriel Campoy | 26/10/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos
Por Gabriel Campoy
São José dos Campos
26/10/2023 - Tempo de leitura: 3 min
Créditos: Reprodução/Redes Sociais/Arquivo Pessoal

Suspeito de ser autor de um crime que chocou o Vale, o jovem de 26 anos que confessou ter matado os pais, moradores de São José dos Campos, e depois ter jogado os corpos na represa de Paraibuna no final de setembro, pode cumprir pena pelos assassinatos em uma clínica psiquiátrica. Ele é portador de deficiência mental.
As informações foram repassadas pelo delegado responsável pelo caso, Rafael Pelizzola. Segundo a policial, o quadro clínico mental do jovem, filho de José e Euzi Calixto – 70 e 62 anos, respectivamente – já era conhecido pela família, amigos e vizinhos do casal.
“Se ficar provado por perícia, e assim o juiz entender, que ele é inimputável, ou seja, não tem como responder pelos atos que faz por conta de sua deficiência mental, ele não sofrerá nenhuma medida penal, mas sim de segurança. Isso significa que ele iria para uma clínica psiquiátrica ao invés de uma cadeia pública”, disse o delegado.
Leia mais: Filho matou os pais de São José por não poder fazer tatuagens e usar brinco, diz polícia
Leia mais: Filho é preso em São José por morte dos pais de 63 e 70 anos na represa de Paraibuna
Ainda de acordo com o policial, o autor do crime, que teria admitido o assassinato dos pais após ser pressionado pela irmã mais velha, demonstrou “arrependimento sutil”, mas se mostrava conformado com o que tinha feito. A prisão foi efetuada após um vídeo gravado em que ele admitia a culpa das mortes.
“Foi a irmã que me trouxe o vídeo [do rapaz admitindo o crime]. Antes disso já havíamos desconfiado da versão dele por conta das falas contraditórias. Uma vizinha também já tinha nos relatado que teria visto ele retornando para casa de forma agitada. Após esses fatores e diante do vídeo, pedimos a prisão preventiva do acusado”, continuou o delegado.
Ainda segundo ele, os laudos posteriores à morte comprovaram a ‘asfixia por água’ como motivo do óbito. No entanto, o filho do casal descreveu como teria sido a crime. Ele teria empurrado a mãe – que não sabe nadar – na água, e em seguida aplicado uma ‘gravata’, golpe característico do jiu-jitsu, no pai.
A prisão veio acontecer na manhã desta terça-feira (24). As motivações para o crime, segundo o delegado, seria mesmo a postura ‘conservadora’ dos pais. “Foi ele quem me disse. Que queria colocar brinco e fazer tatuagens, os pais não permitiam, e que por isso ele fez o que fez”, concluiu.
O CASO.
Reservados, religiosos e trabalhadores do campo. Esse era o perfil de José e Euzi, que moravam no Novo Detroit, na zona leste de São José. No dia da morte, na companhia do filho, o casal havia ido acompanhar uma obra no forro da cozinha de uma casa que possuíam em Paraibuna.
Euzi foi achada morta no dia 25, em um trecho da represa de Paraibuna que passa próxima à rua dos Curiós, no bairro Colinas. O marido foi encontrado no dia seguinte. Inicialmente, a suspeita era de afogamento.
O casal era religioso e professava a fé católica, mantendo em suas redes sociais diversas imagens em momentos de descontração dentro de algumas comunidades eclesiásticas das quais faziam parte.
Suspeito de ser autor de um crime que chocou o Vale, o jovem de 26 anos que confessou ter matado os pais, moradores de São José dos Campos, e depois ter jogado os corpos na represa de Paraibuna no final de setembro, pode cumprir pena pelos assassinatos em uma clínica psiquiátrica. Ele é portador de deficiência mental.
As informações foram repassadas pelo delegado responsável pelo caso, Rafael Pelizzola. Segundo a policial, o quadro clínico mental do jovem, filho de José e Euzi Calixto – 70 e 62 anos, respectivamente – já era conhecido pela família, amigos e vizinhos do casal.
“Se ficar provado por perícia, e assim o juiz entender, que ele é inimputável, ou seja, não tem como responder pelos atos que faz por conta de sua deficiência mental, ele não sofrerá nenhuma medida penal, mas sim de segurança. Isso significa que ele iria para uma clínica psiquiátrica ao invés de uma cadeia pública”, disse o delegado.
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Ainda de acordo com o policial, o autor do crime, que teria admitido o assassinato dos pais após ser pressionado pela irmã mais velha, demonstrou “arrependimento sutil”, mas se mostrava conformado com o que tinha feito. A prisão foi efetuada após um vídeo gravado em que ele admitia a culpa das mortes.
“Foi a irmã que me trouxe o vídeo [do rapaz admitindo o crime]. Antes disso já havíamos desconfiado da versão dele por conta das falas contraditórias. Uma vizinha também já tinha nos relatado que teria visto ele retornando para casa de forma agitada. Após esses fatores e diante do vídeo, pedimos a prisão preventiva do acusado”, continuou o delegado.
Ainda segundo ele, os laudos posteriores à morte comprovaram a ‘asfixia por água’ como motivo do óbito. No entanto, o filho do casal descreveu como teria sido a crime. Ele teria empurrado a mãe – que não sabe nadar – na água, e em seguida aplicado uma ‘gravata’, golpe característico do jiu-jitsu, no pai.
A prisão veio acontecer na manhã desta terça-feira (24). As motivações para o crime, segundo o delegado, seria mesmo a postura ‘conservadora’ dos pais. “Foi ele quem me disse. Que queria colocar brinco e fazer tatuagens, os pais não permitiam, e que por isso ele fez o que fez”, concluiu.
O CASO.
Reservados, religiosos e trabalhadores do campo. Esse era o perfil de José e Euzi, que moravam no Novo Detroit, na zona leste de São José. No dia da morte, na companhia do filho, o casal havia ido acompanhar uma obra no forro da cozinha de uma casa que possuíam em Paraibuna.
Euzi foi achada morta no dia 25, em um trecho da represa de Paraibuna que passa próxima à rua dos Curiós, no bairro Colinas. O marido foi encontrado no dia seguinte. Inicialmente, a suspeita era de afogamento.
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Marques
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