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Fox morre em SP: cãozinho de S. José que conquistou o país lutava pela vida há 16 dias

Fox morre em SP: cãozinho de S. José que conquistou o país lutava pela vida há 16 dias

Cãozinho spitz alemão estava internado na UTI de um hospital veterinário de São Paulo

Cãozinho spitz alemão estava internado na UTI de um hospital veterinário de São Paulo

Por Xandu Alves | 25/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Por Xandu Alves
São José dos Campos

25/10/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Reprodução / Redes Sociais

Sofia com Fox: cão lutou bravamente pela vida, mas sucumbiu às lesões do brutal ataque que sofreu

Após 16 dias lutando pela vida, o cãozinho spitz alemão Fox morreu nesta quarta-feira (25) em um hospital veterinário em Moema, na zona sul de São Paulo. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da unidade desde a última quinta-feira (19).

Fox teve várias lesões graves decorrentes do ataque que sofreu de um cachorro da raça bull terrier, em 9 de outubro, no bairro Jardim América, na região sul de São José dos Campos.

O cãozinho estava no portão da casa da família quando foi brutalmente atacado pelo bull terrier, que arrancou o focinho de Fox e deixou a face do animal desfigurada. O tutor do bull e um amigo são investigados pela Polícia Civil, que tem imagens de vídeo do ataque.

A violenta agressão provocou problemas de saúde em série para o Fox, que precisou de sonda para se alimentar e beber água e teve uma parada cardíaca.

Ele ainda passou por três cirurgias e outras intervenções estavam sendo estudadas. Numa delas, foi feita uma traqueostomia para que o cãozinho pudesse respirar, que era a principal dificuldade do animal após o ataque.

A condição de saúde de Fox vinha oscilando nos últimos dias, com momentos de piora e descompensação intercalados por outros de melhora. Ele passou por duas transfusões de sangue para atenuar um quadro de anemia.

O cachorro também estava com uma pneumonia e havia perdido metade do pulmão esquerdo, que não voltaria a funcionar.

Na terça-feira (24), Sofia Albuquerque, 24 anos, tutora do Fox, chegou a comemorar os avanços que o cachorrinho tinha apresentado, após o agravamento de seu quadro clínico na segunda.

“Nosso guerreiro ama muito a vida e está lutando para continuar com a gente”, disse ela na ocasião.

CORRENTE

A luta de Fox pela sobrevivência e a indignação da família com a atitude dos tutores do bull terrier provocaram uma onda de solidariedade ao cãozinho de São José.

Em poucos dias, o perfil criado pelas tutoras nas redes sociais para compartilhar o tratamento dele alcançou quase 90 mil seguidores, sensibilizando artistas globais, parlamentares e autoridades.

O amor da família pelo cãozinho e a luta deles por justiça, para que os responsáveis pelo ataque sejam punidos, resultou em um movimento para coletar assinaturas e tornar a lei mais rigorosa no país para pessoas que usem animais como arma. O projeto tem o nome de ‘Lei Fox’.

Também a vaquinha virtual que a família lançou na internet para ajudar no tratamento do cachorro obteve mais do que o dobro dos R$ 20 mil esperados inicialmente, alcançando R$ 52,1 mil de 1.199 doadores.

Mesmo com a morte do cãozinho, essas lutas continuarão, sob o slogan de “Justiça para Fox”.

Após 16 dias lutando pela vida, o cãozinho spitz alemão Fox morreu nesta quarta-feira (25) em um hospital veterinário em Moema, na zona sul de São Paulo. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da unidade desde a última quinta-feira (19).

Fox teve várias lesões graves decorrentes do ataque que sofreu de um cachorro da raça bull terrier, em 9 de outubro, no bairro Jardim América, na região sul de São José dos Campos.

O cãozinho estava no portão da casa da família quando foi brutalmente atacado pelo bull terrier, que arrancou o focinho de Fox e deixou a face do animal desfigurada. O tutor do bull e um amigo são investigados pela Polícia Civil, que tem imagens de vídeo do ataque.

A violenta agressão provocou problemas de saúde em série para o Fox, que precisou de sonda para se alimentar e beber água e teve uma parada cardíaca.

Ele ainda passou por três cirurgias e outras intervenções estavam sendo estudadas. Numa delas, foi feita uma traqueostomia para que o cãozinho pudesse respirar, que era a principal dificuldade do animal após o ataque.

A condição de saúde de Fox vinha oscilando nos últimos dias, com momentos de piora e descompensação intercalados por outros de melhora. Ele passou por duas transfusões de sangue para atenuar um quadro de anemia.

O cachorro também estava com uma pneumonia e havia perdido metade do pulmão esquerdo, que não voltaria a funcionar.

Na terça-feira (24), Sofia Albuquerque, 24 anos, tutora do Fox, chegou a comemorar os avanços que o cachorrinho tinha apresentado, após o agravamento de seu quadro clínico na segunda.

“Nosso guerreiro ama muito a vida e está lutando para continuar com a gente”, disse ela na ocasião.

CORRENTE

A luta de Fox pela sobrevivência e a indignação da família com a atitude dos tutores do bull terrier provocaram uma onda de solidariedade ao cãozinho de São José.

Em poucos dias, o perfil criado pelas tutoras nas redes sociais para compartilhar o tratamento dele alcançou quase 90 mil seguidores, sensibilizando artistas globais, parlamentares e autoridades.

O amor da família pelo cãozinho e a luta deles por justiça, para que os responsáveis pelo ataque sejam punidos, resultou em um movimento para coletar assinaturas e tornar a lei mais rigorosa no país para pessoas que usem animais como arma. O projeto tem o nome de ‘Lei Fox’.

Também a vaquinha virtual que a família lançou na internet para ajudar no tratamento do cachorro obteve mais do que o dobro dos R$ 20 mil esperados inicialmente, alcançando R$ 52,1 mil de 1.199 doadores.

Mesmo com a morte do cãozinho, essas lutas continuarão, sob o slogan de “Justiça para Fox”.

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4 COMENTÁRIOS

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  • Mário Spessotto Junior
    26/10/2023
    No bairro em que eu resido havia um aloprado desocupado que vivia aterrorizando as redondezas com seu bull terrier. Esse sujeito era um meliante com vários antecedentes e acabou sendo preso, julgado e condenado pelos vários crimes (pedofilia, agressões, ameaças, etc). E o cão, consequentemente, desapareceu.
  • ROGERIO FERNANDES DE OLIVEIRA
    26/10/2023
    Trabalho como Uber e no dia do ocorrido levei um passageiro que ir prestar socorro e na viagem foi falando do ocorrido. Fiquei muito comovido, mas penso que o cãozinho estava sofrendo. Que descanse em paz. Tenho uma Yorkshire e passei a ficar mais atento quando cães maiores se aproximam.
  • Silvana Gimenes
    25/10/2023
    Uma tristeza, tudo o que aconteceu, tão pequeno e passou por tanto sofrimento. Espero que o responsável pague por todo o sofrimento que causou.
  • Bruno
    25/10/2023
    Descansa guerreirinho , tenho certeza que você vai ser um marco na causa animal e que tua morte não será em vão.