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CRIME
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Maníaco do Canivete: 20 anos de mistério no caso que assombrou mulheres no Vale
Maníaco do Canivete: 20 anos de mistério no caso que assombrou mulheres no Vale
Ao menos sete mulheres foram atacadas em Taubaté pelo homem que ficou conhecido como ‘Maníaco do Canivete’
Ao menos sete mulheres foram atacadas em Taubaté pelo homem que ficou conhecido como ‘Maníaco do Canivete’
Por Xandu Alves | 15/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos
Imagem ilustrativa

Um mistério perdura no Vale do Paraíba há 20 anos: quem é o homem que atacava mulheres nas ruas de Taubaté, em julho de 2002, usando um canivete?
O caso assombrou a cidade durante meses e segue sem solução nestas duas décadas.
Ao menos sete mulheres foram atacadas naquela época em Taubaté, pelo homem que ficou conhecido como ‘Maníaco do Canivete’. Ele nunca foi preso na cidade.
ATAQUES
Segundo os depoimentos das vítimas, os ataques ocorriam sempre durante a noite e de forma rápida, na região central de Taubaté.
O homem misterioso se aproximava das mulheres com uma bicicleta e atacava a vítima por trás.
Ao passar pela mulher, ele acertava as nádegas da vítima com um instrumento cortante, provavelmente um canivete. Depois disso, sem parar ou dizer alguma coisa à vítima, ele fugia pedalando.
DESCRIÇÃO
O agressor foi descrito pelas mulheres atacadas como sendo um homem magro, negro ou pardo, que usava boné, calças e jaqueta jeans claras. Ele teria cerca de 30 anos na época dos ataques.
“Quando aconteceu comigo, pensei que ele tivesse batido com o guidão da bicicleta em mim. Depois vi que estava sangrando”, disse à imprensa, na época, a quinta mulher atacada, uma bancária de 26 anos.
Outra vítima, uma estudante de 15 anos, desenvolveu sintomas de depressão após sofrer o ataque do agressor. Ela chegou a dizer que o corte só não foi mais profundo porque ela usava uma calça jeans, mais grossa.
PÂNICO
O Maníaco do Canivete provocou pânico em Taubaté durante os ataques, com mulheres evitando sair às ruas com medo do agressor. Nas ruas da cidade, dizia-se que mais de 15 mulheres tinham sido agredidas pelo criminoso.
Um dos efeitos colaterais do caso, que ganhou grande repercussão à época, foi o surgimento de imitadores.
Um dos casos em Taubaté foi o de um homem descrito como “careca e forte, de cerca de 40 anos” que atacou uma mulher de maneira parecida com a do Maníaco do Canivete.
Em depoimento, a vítima disse que o agressor a agarrou por trás e, após lutar com ele, ela foi ferida com uma facada no braço. Em seguida, o agressor fugiu.
“Esse ataque foge ao padrão dos outros e pode ser que não tenha sido cometido pelo mesmo indivíduo. Mas também não descartamos que tenha sido obra do maníaco”, disse, na época, o então delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Taubaté, Paulo Procópio, que chefiava a investigação sobre o caso.
Como forma de prevenção, a Prefeitura de Taubaté forneceu coquetel anti-Aids às mulheres atacadas pelo maníaco. Elas tiveram que tomar o medicamento pelo prazo de seis meses.
MISTÉRIO
O mistério do Maníaco do Canivete de Taubaté ganhou contornos ainda mais enigmáticos em maio de 2013, quando um homem foi preso em Mogi das Cruzes por atacar várias mulheres em um túnel.
Os ataques foram semelhantes aos de Taubaté e o agressor de Mogi também foi chamado de Maníaco do Canivete.
Na ocasião, a polícia prendeu Boaz Valentim de Meira, 39 anos, que teria atacado ao menos oito mulheres na cidade.
Entre as acusações contra ele, porém, estavam crimes diferentes dos cometidos pelo agressor em Taubaté, como roubo e estupro.
Com isso, o criminoso de Mogi não foi identificado como o mesmo de Taubaté, e o crime na cidade do Vale continua um mistério.
Um mistério perdura no Vale do Paraíba há 20 anos: quem é o homem que atacava mulheres nas ruas de Taubaté, em julho de 2002, usando um canivete?
O caso assombrou a cidade durante meses e segue sem solução nestas duas décadas.
Ao menos sete mulheres foram atacadas naquela época em Taubaté, pelo homem que ficou conhecido como ‘Maníaco do Canivete’. Ele nunca foi preso na cidade.
ATAQUES
Segundo os depoimentos das vítimas, os ataques ocorriam sempre durante a noite e de forma rápida, na região central de Taubaté.
O homem misterioso se aproximava das mulheres com uma bicicleta e atacava a vítima por trás.
Ao passar pela mulher, ele acertava as nádegas da vítima com um instrumento cortante, provavelmente um canivete. Depois disso, sem parar ou dizer alguma coisa à vítima, ele fugia pedalando.
DESCRIÇÃO
O agressor foi descrito pelas mulheres atacadas como sendo um homem magro, negro ou pardo, que usava boné, calças e jaqueta jeans claras. Ele teria cerca de 30 anos na época dos ataques.
“Quando aconteceu comigo, pensei que ele tivesse batido com o guidão da bicicleta em mim. Depois vi que estava sangrando”, disse à imprensa, na época, a quinta mulher atacada, uma bancária de 26 anos.
Outra vítima, uma estudante de 15 anos, desenvolveu sintomas de depressão após sofrer o ataque do agressor. Ela chegou a dizer que o corte só não foi mais profundo porque ela usava uma calça jeans, mais grossa.
PÂNICO
O Maníaco do Canivete provocou pânico em Taubaté durante os ataques, com mulheres evitando sair às ruas com medo do agressor. Nas ruas da cidade, dizia-se que mais de 15 mulheres tinham sido agredidas pelo criminoso.
Um dos efeitos colaterais do caso, que ganhou grande repercussão à época, foi o surgimento de imitadores.
Um dos casos em Taubaté foi o de um homem descrito como “careca e forte, de cerca de 40 anos” que atacou uma mulher de maneira parecida com a do Maníaco do Canivete.
Em depoimento, a vítima disse que o agressor a agarrou por trás e, após lutar com ele, ela foi ferida com uma facada no braço. Em seguida, o agressor fugiu.
“Esse ataque foge ao padrão dos outros e pode ser que não tenha sido cometido pelo mesmo indivíduo. Mas também não descartamos que tenha sido obra do maníaco”, disse, na época, o então delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Taubaté, Paulo Procópio, que chefiava a investigação sobre o caso.
Como forma de prevenção, a Prefeitura de Taubaté forneceu coquetel anti-Aids às mulheres atacadas pelo maníaco. Elas tiveram que tomar o medicamento pelo prazo de seis meses.
MISTÉRIO
O mistério do Maníaco do Canivete de Taubaté ganhou contornos ainda mais enigmáticos em maio de 2013, quando um homem foi preso em Mogi das Cruzes por atacar várias mulheres em um túnel.
Os ataques foram semelhantes aos de Taubaté e o agressor de Mogi também foi chamado de Maníaco do Canivete.
Na ocasião, a polícia prendeu Boaz Valentim de Meira, 39 anos, que teria atacado ao menos oito mulheres na cidade.
Entre as acusações contra ele, porém, estavam crimes diferentes dos cometidos pelo agressor em Taubaté, como roubo e estupro.
Com isso, o criminoso de Mogi não foi identificado como o mesmo de Taubaté, e o crime na cidade do Vale continua um mistério.
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