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'Me ajuda': em áudio antes da morte, professor disse estar fugindo de sequestro; OUÇA
'Me ajuda': em áudio antes da morte, professor disse estar fugindo de sequestro; OUÇA
A Polícia Civil investiga se Marcelo Pardini, 40 anos, viciado em jogo, tirou a própria vida em desespero por estar devendo dinheiro de apostas em São José dos Campos
A Polícia Civil investiga se Marcelo Pardini, 40 anos, viciado em jogo, tirou a própria vida em desespero por estar devendo dinheiro de apostas em São José dos Campos
Por Gabriel Campoy | 15/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos
Por Gabriel Campoy
São José dos Campos
15/09/2023 - Tempo de leitura: 3 min
Créditos: Arquivo Pessoal
"Por favor, eu tô fugindo, tô fugindo, me ajuda pelo amor de Deus". Um áudio de nove segundos enviado via WhatsApp é uma peça importante na investigação sobre a morte do professor Marcelo Pardini, 40 anos, encontrado morto nesta quinta-feira (14) no Jardim Aquárius, em São José dos Campos, após oito dias de desaparecimento. A mensagem foi enviada por Marcelo, com a voz ofegante, a um familiar no dia 6 de setembro. É o último registro dele com vida. O áudio foi obtido por OVALE e confirmado pela polícia.
Antes de tirar a própria vida, o professor teria sido colocado em um carro por homens que estavam cobrando uma dívida relacionada a apostas, de acordo com pistas da investigação da Polícia Civil. O áudio teria sido enviado momentos depois de Marcelo ter conseguido se desvencilhar dos cobradores, como um pedido de ajuda a um primo. A polícia acredita que a vítima, que tinha vício em jogos, tenha se desesperado e cometido suicídio.
Relembre o caso: Onde está Marcelo? Professor de São José está desaparecido há 5 dias; família pede ajuda
Leia em seguida: Confirmado: corpo encontrado no Aquárius é do professor Marcelo, afirma Polícia Civil
Como revelou OVALE, no dia do desaparecimento, Marcelo parecia em uma busca desesperada por dinheiro. Naquela manhã, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pela irmã, o professor teria forçado a mãe a assinar um documento que transferia para ele o carro dela, saindo de casa logo em seguida. Mais tarde, ele enviou uma mensagem via WhatsApp para a irmã, pedindo R$ 500. Por volta das 18h15, o primo recebeu uma chamada, informando que Marcelo havia sido sequestrado e estava sob ameaça, com resgate estipulado em R$ 1.300.
De acordo com a família, Marcelo teria dívidas por conta do 'vício' em jogos, de acordo com a família. À reportagem, a irmã do professor, Daniela Pardini, disse que pessoas que teriam emprestado dinheiro para que ele fizesse apostas em jogos já entraram em contato com a família – alguns deles usando tom ameaçador. “Eu e a minha família temos recebido cobranças em tom de ameaça”, disse a irmã à reportagem.
MORTE.
O corpo de Marcelo foi encontrado na manhã desta quinta-feira (14) nas proximidades do córrego Senhorinha, em uma área próxima à rotatória da avenida Comendador Vicente Penido, perto de onde o professor morava. Os documentos de Pardini foram encontrados na vestes da vítima e a família, posteriormente, reconheceu o corpo.
O desaparecimento do professor, pai de um menino de 11 anos e também escrivão concursado da Polícia Civil, é uma história com desfecho trágico que envolve dívida de jogo, ameaças telefônicas, pedido de resgate e apreensão. O corpo foi enterrado na manhã desta sexta-feira. A Polícia Civil aguarda o laudo necroscópico e a perícia do local em que o professor foi encontrado.
Combate ao Suicídio: O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias. O telefone é 188 e o site é o www.cvv.org.br.
Leia novamente: Caso Marcelo: pedido de resgate, ameaça e mistério envolvem sumiço de professor no Vale
Leia novamente: Professor desaparecido em São José tinha dívidas de jogo; família recebeu ameaças
Leia novamente: Apaixonado pelo filho, tricolor, ‘coach’ e atleta: quem era o professor achado morto
Leia novamente: Último adeus: família e amigos se despedem hoje do professor Marcelo em São José
"Por favor, eu tô fugindo, tô fugindo, me ajuda pelo amor de Deus". Um áudio de nove segundos enviado via WhatsApp é uma peça importante na investigação sobre a morte do professor Marcelo Pardini, 40 anos, encontrado morto nesta quinta-feira (14) no Jardim Aquárius, em São José dos Campos, após oito dias de desaparecimento. A mensagem foi enviada por Marcelo, com a voz ofegante, a um familiar no dia 6 de setembro. É o último registro dele com vida. O áudio foi obtido por OVALE e confirmado pela polícia.
Antes de tirar a própria vida, o professor teria sido colocado em um carro por homens que estavam cobrando uma dívida relacionada a apostas, de acordo com pistas da investigação da Polícia Civil. O áudio teria sido enviado momentos depois de Marcelo ter conseguido se desvencilhar dos cobradores, como um pedido de ajuda a um primo. A polícia acredita que a vítima, que tinha vício em jogos, tenha se desesperado e cometido suicídio.
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De acordo com a família, Marcelo teria dívidas por conta do 'vício' em jogos, de acordo com a família. À reportagem, a irmã do professor, Daniela Pardini, disse que pessoas que teriam emprestado dinheiro para que ele fizesse apostas em jogos já entraram em contato com a família – alguns deles usando tom ameaçador. “Eu e a minha família temos recebido cobranças em tom de ameaça”, disse a irmã à reportagem.
MORTE.
O corpo de Marcelo foi encontrado na manhã desta quinta-feira (14) nas proximidades do córrego Senhorinha, em uma área próxima à rotatória da avenida Comendador Vicente Penido, perto de onde o professor morava. Os documentos de Pardini foram encontrados na vestes da vítima e a família, posteriormente, reconheceu o corpo.
O desaparecimento do professor, pai de um menino de 11 anos e também escrivão concursado da Polícia Civil, é uma história com desfecho trágico que envolve dívida de jogo, ameaças telefônicas, pedido de resgate e apreensão. O corpo foi enterrado na manhã desta sexta-feira. A Polícia Civil aguarda o laudo necroscópico e a perícia do local em que o professor foi encontrado.
Combate ao Suicídio: O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias. O telefone é 188 e o site é o www.cvv.org.br.
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