CASO MARCELO

CASO MARCELO

Apaixonado pelo filho, tricolor, ‘coach’ e atleta: quem era o professor achado morto

Apaixonado pelo filho, tricolor, ‘coach’ e atleta: quem era o professor achado morto

Desaparecido desde o dia 6 de setembro, o corpo de Marcelo Pardini foi encontrado em uma área de mata na região oeste de São José nesta quinta (14)

Desaparecido desde o dia 6 de setembro, o corpo de Marcelo Pardini foi encontrado em uma área de mata na região oeste de São José nesta quinta (14)

Por Gabriel Campoy | 15/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos

Por Gabriel Campoy
São José dos Campos

15/09/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Créditos: Reprodução/Redes Sociais

O corpo de Marcelo Pardini, de 40 anos, foi encontrado na tarde desta quinta-feira (14) em uma área de mata na região do Jardim Aquarius, na zona oeste de São José dos Campos. Professor e bacharel em Direito, ele atuava como escrivão concursado na Polícia Civil e demonstrada pelas redes seu amor pelo filho de 11 anos.

Pelas redes sociais, no entanto, além de diversas postagens com declarações para o filho, Marcelo se apresentava também como uma espécie de ‘coach’ para pessoas que estavam em busca de passar em concursos públicos. ‘Concurseiro 012’ era alcunha que usava para dar dicas e divulgar um canal próprio no YouTube com essa segmentação.

Repleto de vídeos falando sobre 'estratégias de estudo' para concursos, quando não citava essa temática ou o filho nas postagens, Marcelo compartilhava ainda alguns de seus treinos em academia. Em uma de suas últimas postagens, datada de 24 de julho deste ano, o professor aparece sem camisa em um ambiente de academia e questiona na descrição: "Quem é da tropa dos 40?", revelando em seguida seu ano de nascimento, 1983.

Relembre o caso: Onde está Marcelo? Professor de São José está desaparecido há 5 dias; família pede ajuda

Leia também: Confirmado: corpo encontrado no Aquárius é do professor Marcelo, afirma Polícia Civil

Vestindo uma camiseta de cor clara, bermuda azul e um agasalho do São Paulo Futebol Clube, Marcelo foi visto pela última vez na tarde do dia 6 de setembro, quarta-feira, por volta das 16h. Antes disso, ele teria se encontrado com sua mãe para que ela assinasse um documento que passasse o carro dela para seu nome. É o que diz um boletim de ocorrência registrado por sua irmã, Daniela Pardini, no dia dos acontecimentos.

Mais tarde, ainda naquele dia, consta no documento que um primo do professor concursado da Polícia Civil teria entrado em contato com a família do rapaz afirmando que ele estaria sob posse de sequestradores, e que a soltura seria feita somente mediante um pagamento em dinheiro.

Viciado em jogos, a família suspeita que a morte de Marcelo possa ter algum tipo de ligação com o vício. Ele, inclusive, tinha pegado dinheiro emprestado com investidores recentemente para cobrir supostas perdas. Segundo a irmã, ela e outros familiares chegaram a receber ameaças de pessoas que queriam o dinheiro dado a Marcelo de volta. “Eu e a minha família temos recebido cobranças em tom de ameaça”, disse em uma ocasião à reportagem.

A Polícia Civil, contudo, vê uma outra linha na investigação sobre a morte do professor. Encontrado com sinais de enforcamento, segundo as autoridades, a suspeita da Delegacia de Homicídios é de um provável suicídio.

Marcelo, segundo relatos de amigos e familiares, morava em um apartamento da região central de São José, próximo onde o corpo encontrado pela Polícia Civil na tarde desta quinta estava. O corpo estava nas proximidades do córrego Senhorinha, em uma área próxima à rotatória da Avenida Comendador Vicente Penido.

As autoridades suspeitavam desde o início de que seria mesmo do professor o corpo encontrado, já que seus documentos estavam nas roupas do morto. Cerca de 30 minutos depois, após seu cunhado, marido de Daniela, reconhecer o corpo no IML (Instituto Médico Legal), ficou constatado a morte de Marcelo.

Leia novamente: Caso Marcelo: pedido de resgate, ameaça e mistério envolvem sumiço de professor no Vale

Leia novamente: Professor desaparecido em São José tinha dívidas de jogo; família recebeu ameaças

Leia novamente: Polícia Civil de São José investiga morte de professor Marcelo e suspeita de suicídio

O corpo de Marcelo Pardini, de 40 anos, foi encontrado na tarde desta quinta-feira (14) em uma área de mata na região do Jardim Aquarius, na zona oeste de São José dos Campos. Professor e bacharel em Direito, ele atuava como escrivão concursado na Polícia Civil e demonstrada pelas redes seu amor pelo filho de 11 anos.

Pelas redes sociais, no entanto, além de diversas postagens com declarações para o filho, Marcelo se apresentava também como uma espécie de ‘coach’ para pessoas que estavam em busca de passar em concursos públicos. ‘Concurseiro 012’ era alcunha que usava para dar dicas e divulgar um canal próprio no YouTube com essa segmentação.

Repleto de vídeos falando sobre 'estratégias de estudo' para concursos, quando não citava essa temática ou o filho nas postagens, Marcelo compartilhava ainda alguns de seus treinos em academia. Em uma de suas últimas postagens, datada de 24 de julho deste ano, o professor aparece sem camisa em um ambiente de academia e questiona na descrição: "Quem é da tropa dos 40?", revelando em seguida seu ano de nascimento, 1983.

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Vestindo uma camiseta de cor clara, bermuda azul e um agasalho do São Paulo Futebol Clube, Marcelo foi visto pela última vez na tarde do dia 6 de setembro, quarta-feira, por volta das 16h. Antes disso, ele teria se encontrado com sua mãe para que ela assinasse um documento que passasse o carro dela para seu nome. É o que diz um boletim de ocorrência registrado por sua irmã, Daniela Pardini, no dia dos acontecimentos.

Mais tarde, ainda naquele dia, consta no documento que um primo do professor concursado da Polícia Civil teria entrado em contato com a família do rapaz afirmando que ele estaria sob posse de sequestradores, e que a soltura seria feita somente mediante um pagamento em dinheiro.

Viciado em jogos, a família suspeita que a morte de Marcelo possa ter algum tipo de ligação com o vício. Ele, inclusive, tinha pegado dinheiro emprestado com investidores recentemente para cobrir supostas perdas. Segundo a irmã, ela e outros familiares chegaram a receber ameaças de pessoas que queriam o dinheiro dado a Marcelo de volta. “Eu e a minha família temos recebido cobranças em tom de ameaça”, disse em uma ocasião à reportagem.

A Polícia Civil, contudo, vê uma outra linha na investigação sobre a morte do professor. Encontrado com sinais de enforcamento, segundo as autoridades, a suspeita da Delegacia de Homicídios é de um provável suicídio.

Marcelo, segundo relatos de amigos e familiares, morava em um apartamento da região central de São José, próximo onde o corpo encontrado pela Polícia Civil na tarde desta quinta estava. O corpo estava nas proximidades do córrego Senhorinha, em uma área próxima à rotatória da Avenida Comendador Vicente Penido.

As autoridades suspeitavam desde o início de que seria mesmo do professor o corpo encontrado, já que seus documentos estavam nas roupas do morto. Cerca de 30 minutos depois, após seu cunhado, marido de Daniela, reconhecer o corpo no IML (Instituto Médico Legal), ficou constatado a morte de Marcelo.

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