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VIOLÊNCIA
VIOLÊNCIA
Cidades da RMVale têm taxa de homicídio maior do que os estados mais violentos do país
Cidades da RMVale têm taxa de homicídio maior do que os estados mais violentos do país
Taxa de homicídio de Cruzeiro e Lorena equivale a dos estados com mais assassinatos no Brasil
Taxa de homicídio de Cruzeiro e Lorena equivale a dos estados com mais assassinatos no Brasil
Por Xandu Alves | 04/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
'São José dos Campos
Divulgação

Cruzeiro e Lorena têm taxa de vítimas de homicídio por 100 mil habitantes maior do que estados considerados os mais violentos do país.
O indicador revela o drama dos municípios da região para conseguir reduzir a violência contra a vida. O Vale se tornou o maior desafio em segurança pública para o governo estadual.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 aponta o Rio Grande no Norte como o estado mais violento do país, com 39,1 vítimas de homicídio doloso por 100 mil habitantes no ano passado.
A cidade de Cruzeiro supera o estado do Nordeste com 39,81 vítimas de homicídio por 100 mil em 2022, segundo dados da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública).
Com 75 mil moradores, Cruzeiro teve 33 homicídios no ano passado. O Rio Grande do Norte teve 1.290 assassinatos, com uma população de 3,4 milhões.
Com 36,86 vítimas de homicídio por 100 mil, Lorena está atrás do Rio Grande do Norte, mas supera estados como Pernambuco (34,9), Alagoas (34) e Bahia (33,4), que estão entre os mais violentos do país.
Lorena teve o mesmo número de pessoas assassinadas em 2022 do que Cruzeiro: 33 vítimas. Aliás, as duas cidades tiveram mais mortes do que municípios maiores da região, como Jacareí (12 mortes em 2022), Pindamonhangaba (27) e Caçapava (24).
Se fossem estados, as duas cidades do Vale estariam no grupo dos sete estados cuja taxa de homicídios supera 30 vítimas por 100 mil, o triplo do máximo preconizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que classifica taxas acima de 10 como “zona epidêmica para a violência”.
Ubatuba tem 28 vítimas por 100 mil e supera a taxa do Pará (26,6). Depois aparece Caraguatatuba (25,91 vítimas por 100 mil), acima de Tocantins (25,6), Roraima (25,5), Sergipe (25,2) e Maranhão (25,1).
Com taxas acima de até 13 estados do país, os quatro municípios do Vale também lideram o ranking paulista da violência. No ano passado, os primeiros sete lugares foram ocupados por cidade da região, nessa ordem: Cruzeiro, Lorena, Ubatuba, Caraguatatuba, Caçapava, Guaratinguetá e Pindamonhangaba.
Líderes do ranking da violência no estado de São Paulo, as cidades de Cruzeiro e Lorena reduziram a taxa de homicídio em 2023 na comparação com 2022.
O indicador caiu 15% em Cruzeiro (taxa de 33,78 em 2023 contra 39,81 em 2022) e reduziu 12% em Lorena (32,39 ante 36,86).
Mesmo assim, as duas cidades lideram o ranking estadual da violência, seguidas de Caraguatatuba, Guaratinguetá e Caçapava.
OUTRO LADO
Em nota, a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) informou que a Polícia Civil vem desenvolvendo “diversos programas de enfrentamento à violência” no Vale do Paraíba.
Entre as medidas, especificamente para combater o homicídio, a pasta disse que o Deinter 1 vem desenvolvendo um programa de aprimoramento da investigação criminal, “com ênfase nos crimes com resultado morte, objetivando melhores resultados no esclarecimento das autorias”, além de “reformulação da estrutura em trabalhos em locais de homicídio”.
Cruzeiro e Lorena têm taxa de vítimas de homicídio por 100 mil habitantes maior do que estados considerados os mais violentos do país.
O indicador revela o drama dos municípios da região para conseguir reduzir a violência contra a vida. O Vale se tornou o maior desafio em segurança pública para o governo estadual.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 aponta o Rio Grande no Norte como o estado mais violento do país, com 39,1 vítimas de homicídio doloso por 100 mil habitantes no ano passado.
A cidade de Cruzeiro supera o estado do Nordeste com 39,81 vítimas de homicídio por 100 mil em 2022, segundo dados da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública).
Com 75 mil moradores, Cruzeiro teve 33 homicídios no ano passado. O Rio Grande do Norte teve 1.290 assassinatos, com uma população de 3,4 milhões.
Com 36,86 vítimas de homicídio por 100 mil, Lorena está atrás do Rio Grande do Norte, mas supera estados como Pernambuco (34,9), Alagoas (34) e Bahia (33,4), que estão entre os mais violentos do país.
Lorena teve o mesmo número de pessoas assassinadas em 2022 do que Cruzeiro: 33 vítimas. Aliás, as duas cidades tiveram mais mortes do que municípios maiores da região, como Jacareí (12 mortes em 2022), Pindamonhangaba (27) e Caçapava (24).
Se fossem estados, as duas cidades do Vale estariam no grupo dos sete estados cuja taxa de homicídios supera 30 vítimas por 100 mil, o triplo do máximo preconizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que classifica taxas acima de 10 como “zona epidêmica para a violência”.
Ubatuba tem 28 vítimas por 100 mil e supera a taxa do Pará (26,6). Depois aparece Caraguatatuba (25,91 vítimas por 100 mil), acima de Tocantins (25,6), Roraima (25,5), Sergipe (25,2) e Maranhão (25,1).
Com taxas acima de até 13 estados do país, os quatro municípios do Vale também lideram o ranking paulista da violência. No ano passado, os primeiros sete lugares foram ocupados por cidade da região, nessa ordem: Cruzeiro, Lorena, Ubatuba, Caraguatatuba, Caçapava, Guaratinguetá e Pindamonhangaba.
Líderes do ranking da violência no estado de São Paulo, as cidades de Cruzeiro e Lorena reduziram a taxa de homicídio em 2023 na comparação com 2022.
O indicador caiu 15% em Cruzeiro (taxa de 33,78 em 2023 contra 39,81 em 2022) e reduziu 12% em Lorena (32,39 ante 36,86).
Mesmo assim, as duas cidades lideram o ranking estadual da violência, seguidas de Caraguatatuba, Guaratinguetá e Caçapava.
OUTRO LADO
Em nota, a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) informou que a Polícia Civil vem desenvolvendo “diversos programas de enfrentamento à violência” no Vale do Paraíba.
Entre as medidas, especificamente para combater o homicídio, a pasta disse que o Deinter 1 vem desenvolvendo um programa de aprimoramento da investigação criminal, “com ênfase nos crimes com resultado morte, objetivando melhores resultados no esclarecimento das autorias”, além de “reformulação da estrutura em trabalhos em locais de homicídio”.
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