PREVIDÊNCIA

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Por mês, dívida da Prefeitura com o IPSM cresce R$ 2,2 milhões com juros e correção

Por mês, dívida da Prefeitura com o IPSM cresce R$ 2,2 milhões com juros e correção

Dívida de R$ 200 milhões com Instituto de Previdência do Servidor Municipal teve início em novembro de 2021, mas Prefeitura de São José ainda não explicou como pretende quitá-la

Dívida de R$ 200 milhões com Instituto de Previdência do Servidor Municipal teve início em novembro de 2021, mas Prefeitura de São José ainda não explicou como pretende quitá-la

Por Julio Codazzi | 26/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Por Julio Codazzi
São José dos Campos

26/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Charles de Moura/PMSJC

Fachada do IPSM (Instituto de Previdência do Servidor Municipal)

A cada mês que se passa sem que a Prefeitura de São José dos Campos quite a dívida em aberto com o IPSM (Instituto de Previdência do Servidor Municipal), que já ultrapassa a marca de R$ 200 milhões, o valor a ser pago pelo município aumenta em média R$ 2,2 milhões apenas com correção monetária e juros.

O levantamento foi feito pela reportagem com base no balancete divulgado pelo instituto com os dados referentes ao período de janeiro a abril desse ano.

Apenas nesse intervalo, a Prefeitura teve que pagar um total de R$ 8,97 milhões referente a correção monetária (R$ 5,396 milhões) e juros (R$ 3,574 milhões). A correção é calculada com base no índice da inflação oficial. Já os juros são de 0,5% ao mês.

Essa dívida de R$ 200,6 milhões é referente a repasses que deixaram de ser efetuados ao IPSM desde novembro de 2021 - primeiro no governo Felicio Ramuth (PSD) e, desde abril de 2022, na gestão Anderson Farias (PSD). O montante equivalente a juros e correção monetária desse período é de R$ 34,4 milhões, sendo R$ 19,45 milhões de correção e R$ 14,96 milhões de juros.

O mesmo ocorreu com relação aos repasses que deixaram de ser efetuados de janeiro a outubro de 2021, no governo Felicio. Dessa dívida, que chegou a R$ 165,9 milhões e a Prefeitura tenta pagar de forma parcelada em 20 anos, R$ 21,1 milhões - o que representa 12,76% do total - são referentes a juros e correção monetária.

Após pagar aportes em apenas três dos 12 meses do ano passado, a Prefeitura em 2023 adotou a estratégia de pagar, mês a mês, tanto o aporte devido quanto os juros e a correção monetária. Com isso, o valor da dívida – de R$ 200,6 milhões – permanece inalterado desde dezembro de 2022.

PREFEITURA.
Questionada pela reportagem, a Prefeitura alegou que adota "esforços" para "garantir a saúde financeira do IPSM", ressaltou que "tem repassado os valores referentes aos juros e a correção monetária" para impedir "que o saldo aumente", e afirmou que "estuda agora medidas para resolver a pendência do saldo existente".

A cada mês que se passa sem que a Prefeitura de São José dos Campos quite a dívida em aberto com o IPSM (Instituto de Previdência do Servidor Municipal), que já ultrapassa a marca de R$ 200 milhões, o valor a ser pago pelo município aumenta em média R$ 2,2 milhões apenas com correção monetária e juros.

O levantamento foi feito pela reportagem com base no balancete divulgado pelo instituto com os dados referentes ao período de janeiro a abril desse ano.

Apenas nesse intervalo, a Prefeitura teve que pagar um total de R$ 8,97 milhões referente a correção monetária (R$ 5,396 milhões) e juros (R$ 3,574 milhões). A correção é calculada com base no índice da inflação oficial. Já os juros são de 0,5% ao mês.

Essa dívida de R$ 200,6 milhões é referente a repasses que deixaram de ser efetuados ao IPSM desde novembro de 2021 - primeiro no governo Felicio Ramuth (PSD) e, desde abril de 2022, na gestão Anderson Farias (PSD). O montante equivalente a juros e correção monetária desse período é de R$ 34,4 milhões, sendo R$ 19,45 milhões de correção e R$ 14,96 milhões de juros.

O mesmo ocorreu com relação aos repasses que deixaram de ser efetuados de janeiro a outubro de 2021, no governo Felicio. Dessa dívida, que chegou a R$ 165,9 milhões e a Prefeitura tenta pagar de forma parcelada em 20 anos, R$ 21,1 milhões - o que representa 12,76% do total - são referentes a juros e correção monetária.

Após pagar aportes em apenas três dos 12 meses do ano passado, a Prefeitura em 2023 adotou a estratégia de pagar, mês a mês, tanto o aporte devido quanto os juros e a correção monetária. Com isso, o valor da dívida – de R$ 200,6 milhões – permanece inalterado desde dezembro de 2022.

PREFEITURA.
Questionada pela reportagem, a Prefeitura alegou que adota "esforços" para "garantir a saúde financeira do IPSM", ressaltou que "tem repassado os valores referentes aos juros e a correção monetária" para impedir "que o saldo aumente", e afirmou que "estuda agora medidas para resolver a pendência do saldo existente".

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