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MANIPULAÇÕES
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Manipulações: 'Gabriel é uma migalha dentro do processo', diz advogada de atleta do Vale
Manipulações: 'Gabriel é uma migalha dentro do processo', diz advogada de atleta do Vale
Advogada de Gabriel Domingos falou com a reportagem sobre a situação do jogador, um dos oito citados na primeira fase da ‘Operação Penalidade Máxima’
Advogada de Gabriel Domingos falou com a reportagem sobre a situação do jogador, um dos oito citados na primeira fase da ‘Operação Penalidade Máxima’
Por Gabriel Campoy | 17/05/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos
Por Gabriel Campoy
São José dos Campos
17/05/2023 - Tempo de leitura: 3 min
Comunicação/Vila Nova
“Menção ao do Gabriel [Domingos] é menor que uma migalha dentro de todo o processo”. As aspas são de Luci Meirelles de Camargo, advogada do joseense Gabriel Domingos, agora ex-jogador do Vila Nova (GO), um dos oito atletas citados na primeira fase da ‘Operação Penalidade Máxima’, deflagrada pelo MP-GO (Ministério Público de Goiás).
Posteriormente, após a aceitação pela Justiça da denúncia formalizada pelo Ministério Público, Gabriel e os outros sete atletas citados na primeira fase da operação se tornaram réus.
Contudo, segundo a representante jurídica do atleta, Gabriel é ‘parte pequena’ dentro de tudo que o ainda tem para se desdobrar da operação que investiga as manipulações de ações dentro de partidas de futebol por meio de apostadores.
“O nome dele [Gabriel Domingos] é menor do que uma migalha dentro desse processo. Só a menção dele, lá atrás, ficou pequena dentro de tudo que ainda pode vir a aparecer. A gente ouve, né. Acompanha as notícias. O que eu sei e tenho convicção para passar é isso”, destacou.
Além disso, Luci reclama do fato de seu cliente não ter sido chamado para um acordo junto ao MP-GO, o que evitaria a denúncia. Quatro atletas descobertos nas duas primeiras fases da operação admitiram a participação no esquema e tiveram a possibilidade de acordo. De acordo com a advogada, o fato de Gabriel Domingos ter sido citado ainda na primeira fase da investigação e a Justiça, segundo ela, querer “acelerar o processo” para chegar nos atletas da Série A tirou a chance dessa opção para Gabriel.
“É o que eu acredito. Na época, inclusive, o Gabriel nem tinha advogado quando ele foi ouvido. Acredito que o Ministério Público quis dar andamento ao processo, com rapidez, chegar aos atletas envolvidos no esquema que estavam na 1ª divisão, o que impossibilitou meu cliente de buscar esse acordo que agora alguns jogadores já têm”, destacou.
Inclusive, segundo relatou Luci à reportagem, será esse o caminho que a defesa de Gabriel deverá adotar para a continuidade do processo: buscar um acordo. “A defesa está focada nisso [acordo com o MP]. Na minha opinião, ele [o acordo] já deveria ter sido oferecido bem antes. Queremos agilizar isso para que ele não tenha mais seu nome ligado a esse caso”, disse.
Sem clube após ser dispensado do Vila Nova, Gabriel Domingos está parado na profissão de jogador de futebol e, segundo Luci, morando com os pais no Vale do Paraíba. O atleta é nascido em São José dos Campos. No entanto, a advogada preferiu não confirmar a localização exata do volante. “Ele está no Vale, é o máximo que eu posso dizer. Está bem, com os pais”, concluiu.
GABRIEL DOMINGOS
Nascido em São José dos Campos e com passagem pela base do São José Esporte Clube, Gabriel Domingos tem 22 anos e atua como volante. O jogador teve passagens também pela base do Bahia, mas se profissionalizou em Goiás, no Vila Nova, equipe onde conseguiu também uma sequência na equipe titular.
No início de fevereiro, Gabriel foi um dos oito jogadores citados na primeira fase da ‘Operação Penalidade Máxima’ desencadeada pelo MP-GO, buscando investigar a relação de jogadores e apostadores em um suposto – até aquele momento – esquema de manipulação de resultados.
De início, o joseense foi colocado apenas como o jogador que teria emprestado sua conta bancária para o repasse do dinheiro para Romário, seu colega de time e pivô de todo o início da investigação sobre o esquema. Contudo, mais tarde foi comprovada pelos investigadores uma participação mais profunda de Domingos na trama.
As investigações do MP de Goiás foram abertas na época, novembro de 2022, justamente por conta de uma denúncia feita pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar. Na época, Gabriel, juntamente de Romário e Bruno Lopes foram afastados da equipe sob alegação de ‘indisciplina grave’. Em 2023, após nove jogos realizados pelo time sub-23 da equipe goiana, o joseense teve seu contrato rescindido.
“Menção ao do Gabriel [Domingos] é menor que uma migalha dentro de todo o processo”. As aspas são de Luci Meirelles de Camargo, advogada do joseense Gabriel Domingos, agora ex-jogador do Vila Nova (GO), um dos oito atletas citados na primeira fase da ‘Operação Penalidade Máxima’, deflagrada pelo MP-GO (Ministério Público de Goiás).
Posteriormente, após a aceitação pela Justiça da denúncia formalizada pelo Ministério Público, Gabriel e os outros sete atletas citados na primeira fase da operação se tornaram réus.
Contudo, segundo a representante jurídica do atleta, Gabriel é ‘parte pequena’ dentro de tudo que o ainda tem para se desdobrar da operação que investiga as manipulações de ações dentro de partidas de futebol por meio de apostadores.
“O nome dele [Gabriel Domingos] é menor do que uma migalha dentro desse processo. Só a menção dele, lá atrás, ficou pequena dentro de tudo que ainda pode vir a aparecer. A gente ouve, né. Acompanha as notícias. O que eu sei e tenho convicção para passar é isso”, destacou.
Além disso, Luci reclama do fato de seu cliente não ter sido chamado para um acordo junto ao MP-GO, o que evitaria a denúncia. Quatro atletas descobertos nas duas primeiras fases da operação admitiram a participação no esquema e tiveram a possibilidade de acordo. De acordo com a advogada, o fato de Gabriel Domingos ter sido citado ainda na primeira fase da investigação e a Justiça, segundo ela, querer “acelerar o processo” para chegar nos atletas da Série A tirou a chance dessa opção para Gabriel.
“É o que eu acredito. Na época, inclusive, o Gabriel nem tinha advogado quando ele foi ouvido. Acredito que o Ministério Público quis dar andamento ao processo, com rapidez, chegar aos atletas envolvidos no esquema que estavam na 1ª divisão, o que impossibilitou meu cliente de buscar esse acordo que agora alguns jogadores já têm”, destacou.
Inclusive, segundo relatou Luci à reportagem, será esse o caminho que a defesa de Gabriel deverá adotar para a continuidade do processo: buscar um acordo. “A defesa está focada nisso [acordo com o MP]. Na minha opinião, ele [o acordo] já deveria ter sido oferecido bem antes. Queremos agilizar isso para que ele não tenha mais seu nome ligado a esse caso”, disse.
Sem clube após ser dispensado do Vila Nova, Gabriel Domingos está parado na profissão de jogador de futebol e, segundo Luci, morando com os pais no Vale do Paraíba. O atleta é nascido em São José dos Campos. No entanto, a advogada preferiu não confirmar a localização exata do volante. “Ele está no Vale, é o máximo que eu posso dizer. Está bem, com os pais”, concluiu.
GABRIEL DOMINGOS
Nascido em São José dos Campos e com passagem pela base do São José Esporte Clube, Gabriel Domingos tem 22 anos e atua como volante. O jogador teve passagens também pela base do Bahia, mas se profissionalizou em Goiás, no Vila Nova, equipe onde conseguiu também uma sequência na equipe titular.
No início de fevereiro, Gabriel foi um dos oito jogadores citados na primeira fase da ‘Operação Penalidade Máxima’ desencadeada pelo MP-GO, buscando investigar a relação de jogadores e apostadores em um suposto – até aquele momento – esquema de manipulação de resultados.
De início, o joseense foi colocado apenas como o jogador que teria emprestado sua conta bancária para o repasse do dinheiro para Romário, seu colega de time e pivô de todo o início da investigação sobre o esquema. Contudo, mais tarde foi comprovada pelos investigadores uma participação mais profunda de Domingos na trama.
As investigações do MP de Goiás foram abertas na época, novembro de 2022, justamente por conta de uma denúncia feita pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar. Na época, Gabriel, juntamente de Romário e Bruno Lopes foram afastados da equipe sob alegação de ‘indisciplina grave’. Em 2023, após nove jogos realizados pelo time sub-23 da equipe goiana, o joseense teve seu contrato rescindido.
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